Operação Freud

PF prende quadrilha acusada de fraudar o INSS em Minas Gerais

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19 de junho de 2007, 15h45

A Polícia Federal, o Ministério Público e fiscais do INSS mineiro deflagraram, nesta terça-feira (19/6), a Operação Freud. O objetivo é prender uma quadrilha acusada de fraudar a Previdência. Já foram cumpridos 15 mandados de prisão e outros de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte e Contagem.

A operação começou às 6 horas, de acordo com informações da PF. Os presos estão sendo levados para a sede da Polícia Federal em Belo Horizonte. Entre eles, estão médicos peritos, chefes de agências do INSS, despachantes e até um religioso, suspeito de levar fiéis com problemas financeiros a procurar os serviços da quadrilha. Uma mulher ainda está foragida, mas os agentes esperam capturá-la ainda nesta terça.

Todos os presos devem responder por estelionato qualificado, falsidade ideológica e outros crimes. A prisão temporária é válida por cinco dias, mas a PF informa que pode haver prorrogação.

Ainda de acordo com a Polícia, as ações dos suspeitos estavam sendo monitoradas há cerca de um ano. Segundo as investigações, o esquema funcionava há dez anos. O grupo é acusado de fornecer cerca de 400 laudos falsos para aposentadoria.

A estimativa é de que a quadrilha tenha provocado prejuízo aos cofres públicos de R$ 5 milhões. A maioria dos atestados para obtenção de benefícios era por incapacidade psicológica, informa a Polícia.

Com informações do portal de notícias G1.

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