Advogado virtual

Second Life gera ações judiciais nos Estados Unidos

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18 de junho de 2007, 0h00

A nova tendência para a qual advogados de todo o mundo devem se preparar é a defesa de clientes que processam ou são processados em casos virtuais. Por exemplo: pessoas que encontram problemas jurídicos no mundo virtual do Second Life.

O Second Life (também abreviado por SL) é um ambiente virtual que simula a vida real e social. Pode ser encarado como um jogo, como simulador, como comércio virtual ou rede social. Segundo o colunista do site Findlaw especializado em Internet e comunicação corporativa, o advogado Eric Sinrod, os casos que envolvem o Second Life são paradigmáticos. Sobretudo os que envolvem a moeda desse mundo virtual.

O Second Life possui um sistema de moeda próprio chamado Linden Dollar (também grafado como L$). Apesar de não ter valor real, o Linden Dollar pode ser convertido para dólares americanos.

O caso concreto é o chamado Bragg versus Linden Research. Um homem acusa o laboratório responsável por ter criado o Second Life de ter confiscado, no mundo virtual, a propriedade que ele comprou no jogo. Como, para comprar a propriedade, ele teve se converter dólares verdadeiros na moeda virtual, ele alega que o confisco virtual lhe rendeu prejuízo real.

O homem que processa o Second Life comprou em 2006 um terreno virtual chamado Taessot, pelo qual pagou o equivalente a US$ 300. Agora ele alega que a empresa Linden lhe confiscou a área e quer ser ressarcido. O caso corre numa corte federal da Pensilvânia.

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