Leilão do butim

Justiça definirá leilão dos bens de grupo que assaltou BC

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16 de julho de 2007, 0h00

Deve ser conhecida esta semana a data em que vão a leilão os bens dos membros da quadrilha que cometeu o maior furto da história do Brasil. O juiz Danilo Fontenelle Sampaio, da 11ª Vara da Justiça Federal de Brasília, determinou o leilão do patrimônio amealhado pela da quadrilha que furtou R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2006. O bando ainda tentou roubar o Banrisul de Porto Alegre, em setembro de 2006.

O pedido do leilão foi encaminhado à Justiça pela superintendência do BC, em Brasília. Diz o BC que o leilão é o artifício para “destruir as fontes de recursos das organizações criminosas, além de demonstrar à sociedade que a prática delitiva não pode, sob quaisquer circunstâncias, consubstanciar em atividade rentável”.

O patrimônio apreendido é estimado em R$ 6 milhões. Entre os bens apreendidos pela Justiça estão imóveis residenciais e comerciais, carros de luxo, fazendas, postos de gasolina, gado, armas, uma banca de revista e um salão de beleza.

Do montante roubado, a PF só conseguiu recuperar R$ 30 milhões, R$ 24 milhões deles em espécie. No ano passado a PF deteve 28 pessoas, na chamada Operação Facção Toupeira, desencadeada em dez estados e que tem como alvo supostos integrantes da cúpula da organização criminosa Primeiro Comando da Capita.

O grupo fez os ataques ao BC de Fortaleza e ao Banrisul de Porto Alegre. Em janeiro passado a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou Habeas Corpus para 17 integrantes do grupo.

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