Caso Roriz

Caso Roriz: MP apóia atuação de juiz e Globo se desculpa por erro

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4 de julho de 2007, 18h12

Não há qualquer desconfiança sobre a conduta do Judiciário do Distrito Federal na Operação Aquarela. A afirmação é do Ministério Público, que afirmou considerar séria, transparente e imparcial a atuação do juiz Roberval Casemiro Belinati, responsável pela condução da ação que apura suposto desvio de dinheiro do Banco de Brasília.

Devido a um erro, o juiz Roberval Belinati, que também compõe o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, foi mencionado pela Rede Globo como o juiz que pediu vista do processo de cassação do senador Joaquim Roriz, e que, depois, votou a favor dele.

Reconhecendo o erro, o editor-chefe do programa DFTV 1ª Edição, Alexandre Garcia, pediu desculpas ao juiz e corrigiu a informação. “Quem mudou o voto para favorecer Roriz foi o juiz eleitoral José Luiz da Cunha Filho. Absolutamente isento do caso Roriz, o juiz Roberval Casemiro Belinati, ao contrário, é o responsável pelas prisões da Operação Aquarela, que apura desvio de dinheiro público no Banco de Brasília”, explicou o jornalista.

Em operação conjunta, Polícia Civil, Ministério Público e Receita Federal investigam instituições financeiras, como o Banco de Brasília, empresas e organizações não-governamentais suspeitas de desviar dinheiro público. Em uma das escutas telefônicas da operação, o senador Joaquim Roriz foi gravado discutindo com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, a partilha de R$ 2,2 milhões de origem desconhecida.

Segundo reportagem da revista Veja, o senador é acusado de ter usado parte desse dinheiro para subornar juízes do TRE-DF. Em nota, o tribunal declarou que vai tomar providências contra seus integrantes se ficarem comprovados os desvios de conduta no julgamento do processo contra Roriz.

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