Sala de videoconferência

Testemunhas de acusação são ouvidas na ação de Edinho

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30 de janeiro de 2007, 8h19

Duas testemunhas de acusação foram ouvidas na segunda-feira (29/1) no processo em que Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, é acusado de lavagem de dinheiro junto com outras seis pessoas. Elas foram ouvidas pelo juiz auxiliar da 16ª Vara Criminal Central, Paulo Lúcio Nogueira Filho.

Os depoimentos foram tomados na sala de videoconferência do Fórum Criminal da Barra Funda (na zona oeste de São Paulo), na presença de Edinho. Os demais acusados, entre eles Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas – o Naldinho, assistiram à audiência da prisão pelo sistema de videoconferência.

Foram ouvidos dois investigadores do Denarc. De acordo com as testemunhas, os réus teriam praticado tráfico de entorpecentes, com possível envolvimento da quadrilha com o crime de lavagem de dinheiro.

A audiência foi feita em cumprimento à carta precatória enviada pelo Fórum da Praia Grande (no litoral paulista).

A prisão

O ex-goleiro foi preso em seu apartamento em Santos. O Denarc — Departamento de Investigações sobre Narcóticos afirmou que ele foi flagrado em conversas telefônicas com Naldinho, também preso e apontado como o chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista.

Filho do ex-jogador do Santos Pitico — que foi contemporâneo de Pelé —, Naldinho e outros seis presos foram transferidos do Denarc para CDPs — Centros de Detenção Provisória na noite de terça-feira (7/6).

De acordo com a Polícia, a quadrilha movimentaria cerca de duas toneladas de cocaína por mês.

No total, 52 pessoas foram detidas durante a operação do Denarc. Foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em 22 locais da Baixada Santista e da Grande São Paulo.

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