Revisão trabalhista

Wal-Mart vai pagar mais de US$ 33 milhões para empregados

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29 de janeiro de 2007, 8h27

A maior rede de supermercados do mundo, a Wal-Mart, irá pagar mais de US$ 33 milhões por defasagens salariais de seus empregados nos Estados Unidos. A própria rede detectou, juntamente com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, que nos últimos cinco anos pagou menos horas extras do que as previstas nos acordos coletivos. O acordo foi anunciado, no fim de semana, pelo Departamento do Trabalho americano, equivalente ao Ministério do Trabalho no Brasil. As informações são do site FIndlaw.

Ao mesmo tempo, a Wal-Mart também descobriu que pagou a mais os salários de 215 mil operários horistas durante esse mesmo período. Mas decidiu não lutar por recuperar a soma.

Separadamente, o fiscal chefe do Trabalho no Estado da Califórnia processou a Wal-Mart por não ter pago, supostamente, as horas extras registradas naquele estado. Ao contrário do governo federal, o Estado da Califórnia não chegou a um acordo com a rede.

Steven Mandel, do Departamento do Trabalho, diz que agora 87 mil empregados da Wal-Mart, no país, estão tendo seus acordos revistos. O pedido foi feito pela própria rede.

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