Prazo curto

Prazo impede que irmãos Cravinhos possam ter prisão domiciliar

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31 de maio de 2006, 19h39

Será difícil para os irmãos Daniel e Christian Cravinhos obter prisão domiciliar. O ministro Nilson Naves, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que o pedido, apresentado na terça-feira (30/5) pela defesa dos irmãos, seja autuado como Habeas Corpus originário. Os advogados pediram a extensão do benefício da prisão domiciliar temporária concedido no último dia 26 de maio a Suzane von Richthofen, filha do casal assassinado.

O ministro entendeu que o pedido da defesa dos irmãos Cravinhos não deveria ser analisado como uma extensão daquele, uma vez que os decretos de prisão foram diferentes.Por isso requisitou, com urgência, informações à Justiça paulista sobre o caso.

Depois que o relator receber as informações, o Ministério Público Federal fará vista do processo, para, então, oferecer o parecer em até cinco dias. O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira (5/6), na 1ª Vara do Júri da capital, em São Paulo.

Suzane e os irmãos Cravinhos são acusados do assassinato do casal Manfred e Marisia von Richtofen, ocorrido em 2002, na residência da família, em São Paulo. As vítimas eram pais de Suzane, que namorava, à época, Daniel.

HC 58.813

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