Máfia das ambulâncias

Categoria apóia delegado que comandou Operação Sanguessuga

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10 de maio de 2006, 20h47

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal divulgou nota em defesa do delegado de Polícia Federal Tardelli Boaventura, que coordenou a Operação Sanguessuga.

Para a associação, em nenhum momento os acusados de integrar a máfia das ambulâncias (alvos da operação) ameaçaram o jornalista Lucio Vaz, repórter do Correio Braziliense. Os delegados afirmaram que a operação foi acompanhada pelo Ministério Público e por um juiz e, por isso, essa ameaça não pode ter ocorrido. “A garantia da segurança do profissional de comunicação foi efetiva, o que assegurou sua integridade e o êxito operacional,” diz a nota.

NOTA DE DESAGRAVO – OPERAÇÃO SANGUESSUGA

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, por sua Comissão de Prerrogativas – CP/ADPF vem a público desagravar a honra e imagem do Delegado de Polícia Federal TARDELLI BOAVENTURA, que, com dignidade e altivez, no estrito cumprimento do seu dever legal, conduziu e coordenou, exemplarmente, a Operação Sanguessuga. Em nenhum momento o jornalista cuja referência é feita no inquérito policial foi ameaçado ou constrangido e os alvos da operação foram constantemente monitorados, com ciência do Ministério Público e do magistrado, nos termos do art. 6º, § 2º da Lei nº. 9.296/96. A garantia da segurança do profissional de comunicação foi efetiva, o que assegurou sua integridade e o êxito operacional. Não houve divulgação de lista de parlamentares pela Polícia Federal e essa imputação a qualquer integrante da equipe é precipitada. A ADPF reafirma seu compromisso de defender os associados que estejam sendo vilipendiados em decorrência de atos e manifestações inerentes às atribuições do cargo e ao livre exercício regular das funções públicas de Polícia Judiciária da União.

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