Ano fatal

Aumenta número de jornalistas assassinados em 2005

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3 de janeiro de 2006, 16h09

O ano de 2005 foi o pior, nos últimos dez, para a liberdade de imprensa: 63 jornalistas e cinco assistentes de mídia foram assassinados, segundo números divulgados pela ONG Repórteres Sem Fronteiras. Pelo menos 807 jornalistas foram presos, 1.308 fisicamente atacados ou ameaçados e 1.006 birôs de notícias censurados.

Ano pior só fora registrado em 1985, quando 64 jornalistas morreram. Pelo terceiro ano consecutivo, o Iraque vem sendo mais perigoso país para o trabalho de jornalistas, com 24 assassinatos de repórteres e cinco de assistentes de mídia. O país com mais jornalistas atrás das grades, em 2005, foi a China, com 32 profissionais, seguido de Cuba, com 24. Em terceiro lugar vem a Etiópia. Os 1.006 casos de censura em 2005, representam o maior aumento em relação a 2004, quando se registraram 622.

A Repórteres sem Fronteiras também registra os 15 países “inimigos da Internet” em 2005: Belarus, Burmas, China, Cuba, Irã, Líbia, Maldivas, Nepal, Coréia do Norte, Arábia Saudita, Síria, Tunísia, Turquistão, Usbequistão e Vietnã.

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