Repúdio geral

MP não se intimidará com ataques do PCC, diz Conamp

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7 de agosto de 2006, 18h56

Os membros do Ministério Público não se intimidarão com os ataques promovidos e atribuídos ao PCC — Primeiro Comando da Capital e permanecerão atentos para fazer com que as leis sejam cumpridas. O recado foi dado pela Conamp — Associação Nacional dos Membros do Ministério Público em nota de repúdio aos atentados desta madrugada (7/8).

Os ataques atingiram, entre outros alvos, o prédio do Ministério Público do Estado, na rua Riachuelo em São Paulo.

Também manifestaram apoio ao governador de estado, Cláudio Lembo e à Policia Militar estadual.

Leia a íntegra da nota:

NOTA PÚBLICA

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público – CONAMP -, entidade representativa de todos os Promotores e Procuradores de Justiça do país, em face dos covardes atentados que atingiram o Estado de São Paulo nesta madrugada, inclusive a sede do Ministério Público, vem manifestar seu veemente repúdio a crimes desta natureza, que afrontam o Estado Democrático de Direito e que devem merecer pronta rejeição da sociedade brasileira.

A CONAMP alia-se à Associação Paulista do Ministério Público (APMP), intrépida entidade representativa da classe dos Promotores e Procuradores paulistas, bem como de todos os órgãos da Instituição, para enfrentamento das dificuldades e superação dos atos praticados por criminosos da pior estirpe, reiterando sua absoluta confiança no Governo estadual e na Secretaria da Segurança Pública para esclarecimento dos brutais ataques contra a população ordeira.

O Governo de São Paulo, conduzido pelo professor Cláudio Lembo, que sempre demonstrou capacidade e espírito democrático para superação de todos os obstáculos, merece nossa confiança por desenvolver política séria e voltada aos interesses da sociedade. Reafirmamos o respeito e a confiança na Polícia Militar do Estado de São Paulo, que atua com profissionalismo e seriedade, visando estabelecer a paz social, na identificação dos bárbaros autores destes crimes para pronta e exemplar punição.

Os membros do Ministério Público brasileiro permanecerão, como sempre, atentos e rigorosos à exigência do cumprimento da Lei, não se intimidando com tais atitudes, que não conseguirão subverter a ordem jurídica e a paz social.

Brasília, 7 de agosto de 2006.

José Carlos Cosenzo

Presidente da CONAMP

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