Anúncio do crime

Mantida prisão de grupo que simulava encontro sexual para roubar

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4 de agosto de 2006, 13h41

Os acusados de simular encontro sexual para roubar, William Freitas, Jorge Filho, Glauciney Haradou e Mauro Silva, devem continuar presos. A decisão unânime é da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Eles foram condenados a cinco anos e quatro meses pelo crime.

De acordo com o processo, os condenados colocavam um anúncio nos classificados do jornal de maior circulação no Distrito Federal para atrair as vítimas. Valéria era o pseudônimo utilizado para identificar o acompanhante. Na hora do encontro, não era nada disso: ela era ele, ou melhor, eles. A vítima era roubada assim que chegava ao local indicado.

No caso concreto, a vítima se dirigiu ao local indicado no anúncio, disse ao porteiro que iria falar com Valéria e subiu. Ao perceber que a pessoa que atendeu a porta era um travesti, tentou disfarçar falando ao telefone. Em vão. Foi imobilizado pelos comparsas que lhe roubaram R$ 150, relatou o processo.

A condenação é resultado de pelo menos um caso de assalto simulado de encontro sexual, mas a polícia não descarta a possibilidade de o fato ter ocorrido outras vezes. Nesse caso, os fatos ocorreram em janeiro de 2005.

O depoimento de uma das pessoas que prestava serviços no prédio foi fundamental para a condenação. Segundo a testemunha, outras vítimas se dirigiam para o mesmo apartamento e, ao saírem, narravam o roubo. Mas, não procuraram a Polícia.

Processo 2005.01.103.49-03

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