PF investiga quadrilha acusada de fraudar cartões bancários
26 de abril de 2006, 11h37
Um dia depois de ter deflagrado a Operação Galiléia, que investiga um grupo acusado de fraudar licitações e desviar taxas portuárias na Companhia Docas do Pará, a Polícia Federal lançou nesta quarta-feira (26/4) a Operação Piraíba.
A operação é feita em quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A meta, diz a PF, é desbaratar grupo criminoso especializado em fraudar cartões bancários, sobretudo da Caixa Econômica Federal.
Na Operação Galiléia, desta terça, estão entre os presos o ex-senador pelo PSB Ademir Andrade, que presidiu a Companhia Docas do Pará até março, e o atual presidente, Ericson Alexandre Barbosa. Outras seis pessoas foram detidas. Diz a PF que o grupo lucrou ilegalmente pelo menos R$ 9 milhões.
A operação Piraíba, desta quarta, leva este nome porque “faz alusão a peixe da região amazônica de grande porte e muito difícil de ser pescado, assim como os alvos da operação”. Participam da operação 250 policiais federais e 10 policiais civis de Minas Gerais. O crime investigado consiste na clonagem de cartões magnéticos bancários.
Estão sendo cumpridos 29 mandados de prisão e 51 mandados de busca e apreensão. Um deles foi expedido contra policiais civis de Minas Gerais. São 15 mandados de prisão e 23 de busca na região de Uberaba, quatro de prisão e 11 de busca em Brasília. Há ainda oito pedidos de prisão e 13 buscas em São Paulo e ações em Fortaleza e Recife.
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