Quebra do sigilo

Bastos rechaça idéia de ter participado de quebra do sigilo

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20 de abril de 2006, 11h15

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, depõe neste momento na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Os deputados questionam sobre a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que provocou a demissão de Antonio Palocci, então ministro da Fazenda.

Quando questionado sobre a sua participação na quebra de sigilo, Bastos declarou: “Não participei da quebra de sigilo, nem eu, nem meus assessores. Pedimos à Polícia Federal um inquérito rigoroso, rápido para apurar e esclarecer a quebra. Não há provas, evidências de que participei da quebra de sigilo. Eu estava em Rondônia e só no outro dia tive conhecimento do que aconteceu”.

O presidente da Comissão, deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), afirmou que a Comissão é o local mais apropriado para as explicações do ministro, pois o debate poderá ocorrer de forma mais objetiva, sem muitas interferências.

Relatório da PF

A Polícia Federal apresentou nesta quarta-feira (19/4) à Justiça relatório preliminar sobre as investigações da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro. No documento, a PF aponta o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci como o mandante da operação. O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de Palocci, são citados como co-autores do crime. O ministro Márcio Thomaz Bastos não é citado no relatório.

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