Direito de rir

Editora lança livro com piadas sobre advogados

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23 de julho de 2005, 9h09

“O que há de comum entre os discos voadores e os advogados honestos? — Todo mundo diz que já viu, mas ninguém consegue comprovar!”. “Por que razão é aconselhável enterrar advogados em covas profundas? — Porque, no fundo, eles são gente boa”. “Um advogado e um traficante pulam ao mesmo tempo de um edifício. Quem chega ao solo primeiro? — Quem se importa?”.

Essas são algumas piadas que o advogado Nelson Lopes de Oliveira Ferreira Junior e o procurador do estado de São Paulo Milton Célio de Oliveira Filho contam no livro O Advogado que Ri — As melhores piadas da lei. Os dois são amigos do tempo da faculdade e já trabalharam juntos na área cinematográfica.

A idéia do livro surgiu num bate papo entre amigos. O grupo discutia como presentear um advogado. “Fomos a uma livraria e vimos que não havia romances ou livros sobre história só sobre advogados. Daí tivemos a idéia de escrever o livro de piadas. Algumas histórias nós já tínhamos, outras inventamos e outras colhemos de filmes”, explica Nelson Lopes.

O advogado não teme represália dos colegas de profissão. Segundo ele, o bom humor faz parte da tradição acadêmica. “Os bons profissionais, éticos, com boa formação, não vão se incomodar porque as piadas exploram as fraquezas e os defeitos humanos”. Nelson Lopes esclarece que o advogado que comprar o livro estará também fazendo uma boa ação porque os direitos autorais foram doados para um orfanato.

Ficha técnica:

Título:O Advogado que Ri

Editora: Matrix

Páginas: 104

Preço: R$ 17

Conheça algumas piadas do livro

Salários de Advogados

“Um dono de escritório comenta com outro:

— No meu escritório, paga aos advogados o ‘salário-cebola’: eles o vêem, agarram-no e se põem a chorar.

— Já no meu – diz o outro – pago-lhes o ‘salário-celular’: fica cada dia menor.”

Cobras e advogados

“Você sabe por que cobras não mordem advogados?

— Por uma questão de ética.

E por que os advogados, podendo, mordem as cobras?

— Porque não têm nenhuma ética”.

Somente a verdade

“O larápio é levado preso ao delegado de polícia e ouve o alerta:

— O senhor sabe que tem o direito de falar apenas na presença de seu advogado, não sabe?

O ladrão:

— Não é necessário, doutor. Eu só quero falar a verdade.”

A última do livro

“Afinal, por que as piadas sobre advogados não provocam risos em ninguém?

— Ora, porque os advogados não as acham engraçadas. E as pessoas em geral não acreditam que possam ser só piadas.”

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