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Será na sexta-feira paralização de protesto da Polícia Federal

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19 de julho de 2005, 20h38

Será na sexta-feira (22/7), a partir das 17h30, a paralisação de protesto da Polícia Federal contra os ataques que diz estar sofrendo da Ordem dos Advogados do Brasil e da Fiesp— Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Cerca de 13 mil agentes federais devem ficar de braços cruzados por uma hora em sinal de protesto contra os ataques e em defesa de suas ações. A decisão foi aprovada nesta terça-feira (19/7) pelos presidentes dos sindicatos que compõem a Fenapef — Federação Nacional dos Policiais Federais.

O presidente da Fenapef, Francisco Carlos Garisto já havia antecipado com exclusividade à revista Consultor Jurídico na segunda-feira (18/7) a intenção da paralisação. “Não é uma greve. Só vamos rebater o que temos agüentado da Fiesp e da OAB. Quem está certo, como nós estamos, não pode se calar”, dispara .

“Trata-se de um ato de protesto pacífico. A Fiesp e a OAB ficam dizendo que a PF é instrumentalizada pelo governo. Apenas cumprimos a Lei e determinações judiciais,” disse Garisto.

Na segunda-feira (18/7), foi lançado em São Paulo Movimento pela Legalidade, contra o Arbítrio e a Corrupção, pela Fiesp e por entidades como a Federação do Comércio paulista, a Febraban, a OAB de São Paulo, a Associação Paulista dos Magistrados, Bovespa, sindicatos das mais diversas categorias, e organizações sociais.

Para a Fiesp, o movimento não contesta as investigações da Polícia Federal nem os mandados de busca e apreensão cumpridos por seus agentes, mas protesta contra supostos excessos cometidos nas operações da PF e em decisões do Judiciário.

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