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Julgamento do Osasco Plaza Shopping prossegue na quinta-feira

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1 de fevereiro de 2005, 15h39

A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo pode concluir, nesta quinta-feira (3/2), o julgamento do processo sobre a explosão no Osasco Plaza Shopping, ocorrida em 11 de junho de 1996. Até agora, apenas o relator do processo, desembargador Ericson Maranho, se manifestou, e votou pela absolvição dos réus.

Respondem ao processo o administrador Marcelo Zanotto, o engenheiro Antonio das Graças Fernandes e mais três engenheiros da construtora Wysling Gomes. Eles foram condenados pela 2ª Vara Criminal de Osasco, em agosto de 1999.

O relator no TJ-SP criticou a sentença de primeira instância, que condenou Zanotto e Fernandes por dolo eventual. Após a leitura do voto, o desembargador Debatin Cardoso começou sua exposição, que foi interrompida por pedido de vista do desembargador Pedro Gagliardi.

Acidente

O acidente, causado por um vazamento de gás no subsolo do edifício, matou 42 pessoas e feriu 472. Ele ocorreu na véspera do Dia dos Namorados, 11 de junho de 1996, perto da praça de alimentação. Segundo testemunhos de lojistas e funcionários, o cheiro de gás era comum no local. Eles disseram ter feito várias reclamações à administração.

O laudo do Instituto de Criminalística confirmou que uma série de erros na instalação de GLP (gás de cozinha) foi a causa da explosão. Os peritos concluíram que o vazamento aconteceu em uma tubulação de gás desativada. Havia incompatibilidade entre alguns materiais utilizados.

A administração do shopping alega que é inocente das acusações. O argumento da defesa é o de que o prestador de serviços seria vítima dos problemas de construção do prédio e da falta de fiscalização da companhia de gás. Esses problemas teriam ocasionado o vazamento que culminou na explosão.

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