Operação autorizada

Claro é autorizada a reiniciar suas atividades em Minas Gerais

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13 de dezembro de 2005, 16h16

A operadora de celular Claro está autorizada a reabrir suas lojas e reiniciar suas atividades no estado de Minas Gerais. A decisão é da juíza Candice Lavocat Galvão Jobim, da 7ª Vara Federal de Brasília. Cabe recurso.

Em 28 de outubro deste ano, a Claro iniciou suas operações em Minas, depois de comprar a licença e obter autorização da Anatel — Agência Nacional de Telecomunicações. Porém, a operadora teve de interromper a comercialização de novas linhas no dia 18 de novembro, devido a uma liminar obtida na Justiça pela sua concorrente, a Telemig Celular.

A Telemig alegou a existência de uma coligação entre as duas empresas. Por isso, a Claro não poderia comercializar as linhas. Depois de investigar, a Anatel confirmou a coligação a partir da participação indireta da Telos, fundo de pensão da Embratel, e deu um prazo de seis meses para a solução.

Antes do prazo estipulado, a Telos passou a administração e os direitos políticos de ativos do setor de telecomunicações para um administrador profissional. Com isso, o fundo de pensão se afastou do controle da Telemig, para os fins de regulamentação de telecomunicações. No dia 29 de novembro, a Anatel entendeu que a coligação entre Claro e Telemig Celular havia sido desfeita.

Sem o impeditivo da Anatel, a juíza autorizou que a Claro pudesse voltar as suas atividades em Minas Gerais. De acordo com o diretor da Claro Minas Gerais, Raul Galhano, foram investidos R$ 400 milhões na implantação da rede de telefonia no estado mineiro. Além de gerar 1,2 mil empregos diretos e indiretos.

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