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Ex-integrantes do É o Tchan são denunciados por estelionato

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10 de setembro de 2004, 13h11

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denunciou, por estelionato, os ex-integrantes do grupo É o Tchan. Luiz Silva Santos, o Compadre Washington; Roberto Pereira dos Santos, o Beto Jamaica; e Luiz Carlos Fernandes Adan, o empresário Carl Adan são acusados de cometer estelionato contra o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), omitir informações em documento público e uso de papéis falsos.

A denúncia também aponta Francisco Claudino Gomes dos Santos, acusado por crime de falso testemunho. A celeuma começou em dezembro de 1996, quando Compadre Washington e Beto Jamaica venderam para Francisco e para Wellington Ferreira dos Santos as cotas da empresa Grupo Musical Gerasamba Ltda.

As cotas incluíam direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. Os ex-integrantes do grupo já eram, à época, proprietários de uma empresa chamada Bicho da Cara Preta Produções.

Em fevereiro de 1997, eles transferiram, no INPI, para a empresa Bicho da Cara Preta os direitos sobre as marcas Bicho da Cara Preta e Tchan. Segundo o MPF, direitos que eles não tinham mais, pois já haviam vendido a marca.

De acordo com a denúncia, eles apresentaram ao INPI um contrato social antigo da empresa, que omitia a venda a Francisco e Wellington. Francisco, que teria sido lesado pelo trio, curiosamente procurou a Polícia Federal não para defender seus direitos e os de Wellington, e sim para prestar declarações, inverídicas, segundo o MPF, a favor dos outros denunciados.

A denúncia foi recebida pelo juiz Lafredo Lisboa nesta quarta-feira, (8/9). O processo corre na 3ª Vara Federal do Rio.

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