Pérolas Processuais

Pérolas: Justiça está reflexiva, lésmica, mentalcólica...

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3 de setembro de 2004, 11h54

Com conhecimento político

“A Justiça está metabólica, reflexiva, lésmica, mentalcólica e meditabunda”.

Frase do senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), durante um Fórum parlamentar, criticando a lentidão.

Nada a declarar

O advogado da reclamada pede o depoimento pessoal do reclamante. Este mostra-se embriagado. Senta-se à frente da juíza, que lhe solicita: “Diga o seu nome e profissão”.

O reclamante olha para seu advogado e diz: “Nada a declarar. Só falo em Juízo”. A magistrada torna a perguntar. O reclamante olha fixamente para ela e diz de novo:” Nada a declarar. Só falo em Juízo”.

A juíza insiste e o reclamante fica irredutível, ignorando os pedidos de seu próprio advogado. A solenidade tem que ser adiada. (Audiência na Vara do Trabalho, em Garça – SP)

Altura sui-generis

“O barracão tem o pé direito de 5 metros e o pé esquerdo de 4 metros”. De um laudo pericial na comarca de Chapecó (SC)

Experto em fungar

“Os fungos realmente são bastante nocivos aos interesses humanos. Fungando uma pessoa pode estar inalando milhões e milhões de vírus e bactérias do ambiente em que se respira. Mas há também a utilidade. Uma boa fungada pode efetivamente retirar aquele catarro preso na garganta, sendo que quanto mais som emitido pela fungada mais é a sua eficiência e precisão na retirada daquela substância indesejada. Há quem diga que fungar é porcaria, mas pesquisas científicas revelam que além de serem métodos eficientes, as fungadas fazem parte do dia-a-dia, das pessoas em todo o mundo. É como diz a famosa frase: aquele que nunca deu uma fungada que atire a primeira pedra”.

De uma dissertação (nota zero), de aluno de segundo grau, em prova de Biologia, em tradicional colégio de Porto Alegre.

Levando na esportiva

“Trabalhamos num processo, eu e meu colega de banca Nerci Ramos Teixeira. Ao executarmos os honorários de R$ 600,00 – deparamos com petição da executada que ofereceu à penhora um jazigo com dois lugares, que entendi como sendo um para mim e o outro para o meu colega. Ainda bem que já tenho lugar marcado para a viagem final em outro “campo santo” (cemitério) que não o da devedora, portanto, esse gostinho eu não dou a ela”.

Relato feito ao Espaço Vital pelo advogado gaúcho Valmir Meller Teixeira, de Santo Ângelo/RS.

* Pérolas são publicadas no site Espaço Vital – www.espacovital.com.br

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