O DNA da ação

Luiz Francisco usou arquivo de empresa para gerar denúncia

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3 de setembro de 2004, 19h26

O segredo de um bom procurador da República está em suas fontes e na rapidez com que produz suas denúncias. O procurador Luiz Francisco de Souza reúne essas qualidades.

Mas na última quinta-feira (2/9), surgiu uma dúvida a respeito da alta produtividade do mais famoso integrante do Ministério Público no país. Uma Ação de Improbidade Administrativa combinada com Ação Civil Pública apresentada por ele um dia antes, apresentou uma esquisitice.

O arquivo em que foi digitada a ação não tem origem na Procuradoria, onde Luiz Francisco trabalha, mas no computador de um empresário que é parte interessada na causa em questão. O autor do arquivo seria o advogado do empresário, Marcelo Ellias.

O procurador rechaça com veemência que tenha apresentado uma ação que não seja de sua autoria. Mas não explicou porque ao se checar a origem do arquivo, verificando suas propriedades, o computador registrado é da Nexxy Capital Ltda., empresa de propriedade de Luiz Roberto Demarco.

A ação é contra 18 pessoas e empresas, mas o alvo principal é o administrador de fundos de investimentos Daniel Dantas. Demarco é seu desafeto, adversário e inimigo.

“Eu e só eu sou o autor intelectual desta ação em que trabalho há mais de três anos”, garante Luiz Francisco. “Tenho aqui todos os documentos, todas as minutas que comprovam que o autor da representação sou eu”.

O arquivo da petição foi enviado pela secretária do procurador ao site Consultor Jurídico. O nome do arquivo chamou a atenção por conter a expressão “Ufa Ufa Ufa”. O inusitado provocou a curiosidade. Todo arquivo do editor de textos Word contém os dados básicos de sua criação, como a empresa em que está registrado o computador, o usuário da máquina, a data de criação do arquivo e até mesmo quando se deu a última impressão do arquivo. Uma rápida checagem mostrou que a data de criação do arquivo ou o dia em que fora gravado no computador da Procuradoria foi a última terça-feira (31/8). A petição tem data de 1º de setembro.

A primeira hipótese apresentada pelo site a Luiz Francisco foi a de que ele poderia ter recebido um arquivo da Nexxy, apagado o conteúdo anterior e redigido nela sua petição. O procurador repeliu a possibilidade. Mais adiante, suscitou o fato de os computadores da Procuradoria serem máquinas apreendidas pela Receita, como a sugerir que o equipamento de seu uso pudesse ter sido antes da empresa. Luiz Francisco fez outras considerações. “Parte de meu trabalho é digitada no computador de minha secretaria e costumo usar o computador de minha casa também”. Mas ele mesmo descartou a hipótese de um desses computadores pertencer ou ter pertencido a outrem.

Em outros telefonemas feitos para a redação da Consultor Jurídico, o procurador cogitaria de outras possibilidades, como a de ter usado um disquete que lhe foi emprestado há tempos por Marcelo Ellias, quando este advogava para a Caixa de Previdência do Banco do Brasil (Previ). Essa possibilidade, contudo, não parece combinar com a data de criação do arquivo, 31 de agosto último.

Em pelo menos três vezes, Luiz Francisco invocou como prova da sua absoluta correção, o fato de ser socialista e de ser sua tarefa “destruir o capital, como escrevi em meu livro”. O Opportunity seria a incorporação do que há de mais nocivo na humanidade. E revelou que para livrar o país desse problema tem lançado mão de todos os recursos. “Já fui à CVM, à CPI do Banestado, à Advocacia-Geral da União, ao Senado, à Controladoria-Geral da União e vou onde puder ir para cumprir a minha missão”.

Depois de mandar a ação, Luiz Francisco afirmou que a publicação da mesma não estava autorizada e que o envio serviu apenas para que se produzisse uma notícia a respeito. “Vou tirar até o último tostão de vocês se o site publicar essa história”, avisou ele. “Não pra mim, que não quero dinheiro, mas para um asilo de cegos”, acrescentou, completando que a “a partir de agora as portas do Ministério Público estarão fechadas para vocês”.

A reportagem procurou o empresário Luiz Roberto Demarco e seu advogado, Marcelo Ellias, mas nenhum dos dois respondeu aos pedidos e recados deixados pela revista. Ao primeiro por meio de sua secretária, Magna. Ao segundo, pelo celular.

Cenas insólitas

Em um primeiro momento, Luiz Francisco convidou a reportagem para verificar se, em seu computador, haveria algum vestígio de arquivo produzido fora da Procuradoria.

Ao ser procurado, em Brasília, pelo correspondente da revista Consultor Jurídico, Vicente Dianezi, o procurador adotou uma atitude incomum e inédita em sua história. Não permitiu a entrada em sua sala.

Pela primeira vez, recusou-se a receber um jornalista em seu gabinete. Afinal, os anais da imprensa registram atos do procurador como o de ter pegado emprestado o gravador do jornalista Andrei Meirelles para gravar, através da divisória do gabinete contíguo sua rumorosa conversa com o senador Antonio Carlos Magalhães, quatro anos atrás.


“Só converso com jornalistas investigativos e não sei quem são vocês”, disse pelo telefone ao ramal da portaria. Acrescentou que poderia nos receber na quarta-feira, dia 8, quando apresentaria toda a documentação de três anos para cá do caso Previ/Opportunitty. Foi-lhe solicitado então que apenas enviasse para o saguão a cópia de qualquer outra petição gravada na fonte estrangelo edessa, a mesma da ação civil. Essa fonte, pouco usada, costuma ser encontrada em empresas de informática, como a Nexxy.

Como não tinha a fonte em seu computador, mandou por intermédio de sua assistente, a cópia de um ofício, datado de 1999, mas a fonte era arial. Dirigiu-se então ao saguão. Recusou-se a estender a mão ao jornalista. Muito alterado, foi dizendo que sua luta era pelos direitos humanos, pelos pobres e contra o capital. O procurador falava alto, borrifava saliva e envolvendo toda essa emoção cuspiu a obturação que passou procurar no chão, do alto de seus cerca de 1m80 de altura.

“Ninguém vai macular a minha imagem.Se tentarem isso, vou à Justiça buscar tostão por tostão e darei para o hospital da hanseníase”. De pouco adiantou explicar que a única intenção era a de encontrar uma explicação para aquela fonte de texto incomum nas petições oficiais. “Talvez seja coisa do Marcelo Ellias que sempre vem aqui. Ele pode ter trazido um disquete”. Indagado sobre a freqüencia com que se avista com Marcelo Ellias, recusou-se a responder. Ele esteve aqui este ano? “Sim, esteve”. Quando foi a última vez? Nada respoudeu. Disse apenas que Ellias era advogado da Previ.

Mais raivoso ainda disse que recebeu a informação “na semana passada” de que o Consultor Jurídico era “patrocinado pelo Grupo Opportunity”. “Estou investigando”, acrescentou.”Não são vocês que vão macular a minha imagem… Eu vivo do minguado salário que recebo aqui…”. E dirigiu-se ao elevador, retirando-se, falando alto: “Não tenho nada com a Nexxy Capital. Eu sou contra o capital”.

Comentários do leitor

Por razões ainda não esclarecidas totalmente, o site Consultor Jurídico sofreu um forte abalo e o mecanismo que permite comentar notícias foi desabilitado. Os 67 comentários de leitores simplesmente desapareceram. Graças a uma leitora atenta, que soube do fato pelo Blog do Noblat (onde se trava um debate sobre a notícia desta página), as opiniões manifestadas foram recuperadas. Embora o site tenha entre suas regras não admitir o anonimato, como manda a Constituição, neste caso eles foram mantidos excepcionalmente, assim como a sua publicação no corpo da notícia, até que a ferramenta seja reabilitada. Segue a opinião do leitor:

Vinicius Dardanus (Civil – Profissional Liberal — , PR) — 04/09/04 • 04:51

O que mais assusta é que a defesa é tão ruim quanto a acusação. Ele não nega que tenha usado a posição para perseguir uma empresa por motivos particulares. Não, não. Apenas alega que foi por motivos ideológicos, não por afinidades com outras empresas. E isso lá é defesa que se apresente?

Desde quando se declarar socialista é atestado de idoneidade?

Hortêncio Barca (Empresarial/Financeiro/Bancário – Supervisor — Iporá, GO) — 04/09/04 • 04:35

Roni, extranho é mesmo estranho. Apanhhhhhiguados…Aí se forma advogado e passa a falar em latim ou outras palavras de um português que ninguém usa mais, nem significado tem… A mídia deve cumprir seu papel, se assim não for quem porá o povo a par das falcatruas que abunda a bunda desse mundo de falta de senso comum?

Hortêncio Barca (Empresarial/Financeiro/Bancário – Supervisor — Iporá, GO)

— 04/09/04 • 04:21

Não são provadas porque não há interesse ou, pelo contrário, há o interesse pelo não provar. Temos uma corrente de casos em que vemos provas mais que contundentes e no entanto o senhor magistrado encerra o processo por não haver “provas suficientes” para incriminar ou penalizar o acusado. A Justiça tem mãos atadas. Quem a põe a depõe.

Hortêncio Barca (Empresarial/Financeiro/Bancário – Supervisor — Iporá, GO) — 04/09/04 • 04:15

Se se copiar um texto e colá-lo em um novo documento do Word, todas as propriedades serão desse “novo” documento. Isso pode dar como falha qualquer prova atribuída a essas propriedades. A data da criação será a do novo documento. Mesmo que seja originada do equipamento do procurador, dependerá das características desse equipamento. Do quê ele depende, dos registros de usuário… coisas que devem ser consideradas criteriosamente. Não estamos a defender nem acusar, mas incutindo cuidado.

RONI LEITE (Estudante de Direito – — Belém, PA) — 04/09/04 • 04:00

Eles querem tudo! INVESTIGAR, ACUSAR e agora DEFENDER o interesse dos apaniguados, que extranho! Só falta prolatarem as sentenças, opá! aliás! as sentenças são dadas na mídia, quando em alto promoção as pessoas tem sua moral prejudicada, com acusações quase sempre não provadas. Se o STF lhes der Poder Investigatório, então comecem por esse extranho caso.


RONI LEITE (Estudante de Direito – — Belém, PA)— 04/09/04 • 03:47

Isso só prova que os membros do MP também são seres humanos como qualquer um, passíveis de erros ou de excessos (ou de desvios de conduta), dar muito Poder para os representantes do MP fere o princípio dos freios e contra-pesos. Investigar e dar início a Ação Penal não é pouca coisa, principalmente nesse País, onde a presunção não é de inocência, mas sim de culpa, onde primeiro se prende para depois provar. É isso que o MP quer? P O D E R? Espero que os Ministros do STF não sedam as enormes pressões que vêm sofrendo, pois se não, o próprio Judiciário poderá ser engolido, tornando as Sentenças meros atos homologatórios das pretensões da parte acusadora.

Gesiel de Souza Rodrigues (Tributário – Advogado — Araraquara, SP)— 04/09/04 • 03:36

Nos dizeres nada modestos e cheios de empáfia do Procurador-mor Sr. Fonteles “não somos melhores ou piores que os juízes ou delegados… somos diferentes”. Eis mais uma prova dessa diferença. Pergunto: Se o assunto era banal porque o Sr. Procurador teve tamanha reação e se defendeu ameaçando? Será que sentiu o que é ser alvo de suspeita? Será que achou bom? Será que aprenderá a lição? Perderá esse discurso maniqueísta, pífio, arrido, insano e surrado? É preciso que se investigue essa “curiosa” ocorrência.

Edvaldo Noronha Heltz (Bacharel em Direito – — SP, SP) — 04/09/04 • 02:25

Poderosos? Quem são os poderosos? Poderosos neste país são os Procuradores da República, que fazem juízes federais (e desembargadores federais) tremer feito vara verde. Procuradores da República são intocáveis. Nem corregedoria se atreve a instaurar processo ou sindicância contra eles. Há 10 anos não se pune um único procurador. Eles não se processam. Até jornalistas têm medo. Parabéns Conjur, pela independência e coragem.

Ricardo Marques (Funcionário público – Diretor — DF, DF) — 04/09/04 • 02:09

Li na Folha On Line, de 17/8/2004: “Uma sindicância do Ministério Público Federal irá apurar suspeita de que o procurador regional da República no Distrito Federal GUILHERME SCHELB cometeu irregularidades ao tentar captar, para um projeto que ele criou, recursos de empresas ou entidades que podem ter sido beneficiadas por investigações de que ele participou”. Alguém sabe o resultado?

Fernando Campos (Funcionário público – Técnico da Receita Federal — Brasília, DF) — 04/09/04 • 01:51

Hahahaha…Faz-me rir a propensão paranóica de certos leitores. Não se trata de investir contra a imprensa ou quem quer que seja. Apenas constatar de que lado está, como sempre esteve, a imprensa deste país. Ora, meu caro, abra seus olhos. O que é a imprensa senão grandes e poderosos grupos econômicos, historicamente beneficiados pela falta de justiça e pela impunidade que campeia em nosso país? Leia “Notícias do Planalto”, do insuspeito Mário Sérgio Conti – que já foi diretor de redação de Veja -, e conheça um pouco mais a fundo essa “nobre” instituição, suas ligações históricas com empreiteiros e banqueiros, que horrorizaram até a Paulo César Farias. Muito agradará à imprensa e a todos os poderosos deste país se o STF limitar a ação do ministério público, e esse episódio envolvendo o membro mais conhecido do MP é bem revelador. Só teme o MP quem teme a justiça. E a imprensa tem muito o que temer, como também a maioria dos políticos deste país, inclusive do PT – dos outros partidos nem precisa falar. Garanto a você que não há um só pobre neste país que deseje a punição do Luiz Francisco. O que são os excessos desse nosso Dom Quixote perto dos excessos muito mais nefastos e devastadores a que se entregam políticos e empresários de toda espécie, com as conseqüências que se conhece para o patrimônio público? E só abusam desse jeito porque crêem na impunidade – e é isso o que precisa acabar. E é isso o que o MP vem tentando fazer.

Elton Euclides Fernandes (Estudante de Direito – Analista de Crédito Bancário — São Caetano deo Sul, SP) — 04/09/04 • 01:46

Sra. Guilhermina, a sra. se apega à fatos minúsculos diante da tamanha gravidade do problema. A dimensão é muito maior do que imaginamos e a investigação não pode ficar no campo do “tipo de fonte usada na escrita da petição”. Faça-me o favor, sejamos maduros, há fortes indícios de que tenha sido cometida uma falta gravíssima pelo procurador da Republica, passível de “demissão” do serviço do público! Um escândalo! Investigação já! Isto aqui não é a República das Bananas, não é “terra de ninguém”. Mais respeito à pátria, à sociedade e a ética jurídica. Investigação já!!!

antonio carlos raposo (Estudante de Direito – — são paulo, SP) — 04/09/04 • 01:45

1. qualquer word 2000 ou xp tem a referida fonte, como bem o disse a Guilhermina, acima;


2. é interessante a fase por que estamos passando, onde os “acusados” acabam se safando pela desqualificação das acusações e não pela sua eventual inocência;

3. fatos periféricos, plantados ou não, acabam se tornando mais importantes do que os principais;

4. a cpi do Banestado é prova típica, dessa nova tática; ela tem um enorme conteúdo de incriminações, muitas envolvendo gente importante; convenientemente, alguns detalhes são vazados para a imprensa e a cpi se paralisa.

Elton Euclides Fernandes (Estudante de Direito – Analista de Crédito Bancário — São Caetano deo Sul, SP) — 04/09/04 • 01:37

É inconcebível ter que ler “não importa de onde veio o arquivo, o importante é que ele foi apresentado”. Oras, coloca-se então o Ministério Público como um ser intocável, acima de qualquer suspeita… Não e Não Senhores e Senhoras! A atitude do procurador Luiz Francisco revela o que de pior há, além de governos medíocres espalhados pelo país, temos uma justiça parcial e um legislativo que tem sonhos “eróticos” com seu auto-reajuste salarial. Poupem-me! O Ministério Público é parte envolvida no caso e não deve investigar! Ou colocaremos o MP acima do bem e do mal como disse o colega “Observador Atento”. É lamentável esta postura de um dos homens que sempre se pautou pela ética e o respeito à coisa pública. É lamentável, mas já não nos causa tanto espanto, banalizando o olhar, vamos ficando acostumados a conviver com estas atitudes. Investigação já!

Marcio de Oliveira Franco Maia (Professor – — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 01:33

REPITO: Alguns comentários são realmente bastante estranhos. Não se trata de mera “mancada” ou “gafe” do senhor Procurador da República. Ora, façam o favor! A denúncia do Consultor Jurídico revela fatos de EXTREMA GRAVIDADE. Os fatos denunciados são GRAVÍSSIMOS! Merecem pronta e urgente investigação. Diversas questões e indagações estão aí envolvidas. E devem ser respondidas. ACRESCENTO: CONJUR: Prepare-se com a revolta dos procuradores. Já estão incluindo, entre os bandidos, os profissionais jornalistas (veja-se o comentário de Augusto J. S. Feitoza). Já estão se referindo a “jornalistas de rabo preso” (veja-se o comentário de Fernando Campos). É só desagradar certos vestais Procuradores da República e, então, preparar-se para a extraordinária retaliação. E eles vêm unidos.

Guilhermina S. Barros (Procuradora do Estado – Aposentado — BRASILIA, DF) — 04/09/04 • 01:30

No aplicativo do Word 2000 existe a fonte estrangelo edessa, que não é privativa de empresas. Portanto, o pedido do “Consultor Jurídico” para a apresentação de um outro texto com este tipo de escrita ao i. Procurador, não prova absolutamente nada.

Observador Atento (Outra – — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 01:27

Na republiqueta das bananas ninguém está acima do bem e do mal…

Observador Atento (Outra – — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 01:25

Hehehe!

Vanessa de Paula (Bacharel em Direito – — Brasília, DF) — 04/09/04 • 01:23

O curioso nisso tudo é que exatamente quando se está em discussão o poder de investigação do Ministério Público seja levantada hipótese como essa. O Procurador Luiz Francisco sempre pautou sua conduta dentro dos estritos ditames legais e da moralidade. É muito improvável que tenham ocorrido os fatos da forma como estão sendo apresentados, parece mais uma forma de aproveitar-se do momento para alimentar a idéia de diminuir os poderes do único órgão que é compromissado exclusivamente com a sociedade, sem vínculo com nenhum dos poderes constituídos, o que tem garantido a eficácia de seus atos e a ânsia de alguns de verem restringido o âmbito de sua atuação.

www.fabriciomarques.com (Empresarial/Administrativo – Advogado — Belo Horizonte, MG) — 04/09/04 • 01:19

Todos nós temos um Irlandês na vida. O MPF, tem o LULU.

Fernando Campos (Funcionário público – Técnico da Receita Federal — Brasília, DF) — 04/09/04 • 01:18

Engraçado ver a pobre imprensa brasileira ater-se a filigranas desimportantes para tentar desqualificar o trabalho sério de um homem como Luiz Francisco, em um momento em que o STF julga a competência do ministério público para investigar. Por que será? Mais engraçado ainda é ver o coro dos urubus defensores do status quo e da impunidade neste país assanharem-se todos para tirá-lo do caminho. Mas não passarão. Continue seu trabalho, Luiz Francisco, este país precisa muito mais de você do que de jornalistas de rabo preso. E para lembrar ao escrivão que cometeu sua opinião neste fórum: completamente desacreditada já está sua instituição, a polícia, não ministério público, um dos últimos baluartes na luta contra a impunidade e a corrupção neste país, inclusive a policial, e motivo de esperança para toda a sociedade. Vá em frente, Luiz Francisco, você e todos os procuradores da nossa pobre república.


Marcio de Oliveira Franco Maia (Professor – — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 01:07

Alguns comentários são realmente bastante estranhos. Não se trata de mera “mancada” ou “gafe” do senhor Procurador da República. Ora, façam o favor! A denúncia do Consultor Jurídico revela fatos de EXTREMA GRAVIDADE. Os fatos denunciados são GRAVÍSSIMOS! Merecem pronta e urgente investigação. Diversas questões e indagações estão aí envolvidas. E devem ser respondidas.

Augusto J. S. Feitoza (Bancário – Analista — Fortaleza, CE) — 04/09/04 • 01:00

Não importa o local onde a petição foi digitada. O que importa é que os membros do Ministério Público tenham autoridade e liberdade para defender o país e a sociedade de todos os tipos de bandidos, sejam eles banqueiros, políticos, funcionários públicos ou jornalistas.

Raimundo Pereira (Estudante – Auxiliar Contábil — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 00:42

Quem investiga o MPF? Neste caso parece que o site Consultor Jurídico foi o investigador. E agora, o MPF (aquele que quer investigar temas escolhidos), será que vai escolher este tema para abrir uma investigação “interna corporis”?

Luiz (Auditor Fiscal – — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 00:33

Não compactuo da ideologia sempre manifestada pelo Procurador Dr. Luiz Francisco, até acho que ele às vezes passa da conta, mas isso não desmerece os relevantes serviços que já prestou à nação. nem mesmo esta escorregada. Agora, pela lógica do policial que neste espaço comentou, toda instituição não presta quando um dos seus membros comete uma gafe. Ora amigo, sua instituição está sempre às voltas com episódios grotescos protagonizados por maus elementos da corporação, mas nem por isso podemos dizer que a polícia toda não presta.

Paulo Roberto Lopes (Jornalista – repórter — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 00:19

Pelo visto, na ação contra a Opportunity, Luiz Francisco teve mesmo uma ajuda de um dos desafetos de Daniel Dantas, o manda-chuva desse banco. Foi uma tremenda mancada do procurador. Mas acredito que esse episódio, por mais lamentável que seja, não desmerece a ação, diante de tudo que se sabe do modos operantes do sr. Dantas. De qualquer forma, “Consultor Jurídico” está de parabéns pelo furo, embora eu também gostaria de ter lido sobre o teor da ação e sobre o rolo no qual estão envolvidos o Opportunity e outras instituições.

Emerson de Oliveira Bispo (Policial – Escrivão de Polícia — São Paulo, SP) — 04/09/04 • 00:10

Parabéns ao C.J., pela coragem de expor os intestinos do 4º Poder (o imaculado e intocável M.P., em especial o Federal). Após ver esta reportagem, podemos chegar a muitas conclusões, entre elas, de que o abuso do poder por parte do MP, é gritante, e merece ser limitado, pelo Poder Legislativo. Fica a impressão de que esta Instituição, importante para o bom andamento das demais Instituições e do Estado democrático de Direito, precisa de ser limpa de pessoas, que usam seu cargo para impor de maneira antidemocrática, suas ideologias (diga-se de passagem, que não são encaradas com seriedade na Europa e EUA, mas permanecem como O caminho da salvação na infeliz América Latina). O limite do MP, é necessário para o bem da Nação e da própria Democracia neste país. E como já disse o Corregedor do MPU, em entrevista ao Estadão, não existe como punir efetivamente esses maus elementos. É preciso rever a lei orgânica do MPU, com urgência. Caso contrário, essa Instituição, perderá, se já não estiver perdendo, seus créditos junto ao sociedade.

Guilherme Francisco de Sousa Filho (Militar – 2º Sargento – Topógrafo — Brasília, DF) — 04/09/04 • 00:06

De fato o episódio requer uma atenção e um desfecho coerente, no entanto todos sabem que não é de hoje que tentam macular a imagem do Sr. Dr. Luiz Francisco de Souza, esquecem da relevância dos seus serviços prestados ao país em várias ocasiões, e muito não se descobriu ou não foi divulgado por questões legais, burocráticas e de interesse diverso do coletivo, quando havia a possibilidade de chegar a um graúdo a ordem era engavetar. Até que se prove o contrário o nobre Procurador é digno da confiança do povo que defende.

Ricardo Marques (Funcionário público – Diretor — DF, DF) — 04/09/04 • 00:04

Parabéns! Mil vezes parabéns Consultor Jurídico. Parabéns pela demonstração de independência e profissionalismo. Parabéns pela coragem em revelar o que o povo deve saber. Há jornalistas que tremem de medo, fingem de morto, escondem-se sob a cama, quando a questão é fazer uma matéria referente a algum Procurador da República. Este, sem dúvida, não é o caso do Conjur! Este procurador muito tem a explicar. Vamos acompanhar. Ou a lei só vale para quem não é do MPF?


dadsddfef (Comercial – sdfsegedt — dsdr dretdsd, SP) — 03/09/04 • 23:35

Parabéns ao Márcio Schaer e equipe pela minúcia. Dizem que o diabo mora nos detalhes. O coroinha gótico, militante socialista assumido, adepto das fanfarronices midiáticas, cavaleiro anticapitalista em combate ao neoliberalismo et cétera, botou o pé no laço. Num detalhe. Olha o diabo de novo! Ninguém acusou o procurador Luís Francisco de corrupto. Imagina, a vestal que faz questão de perambular de fusquinha. Ninguém o acusou de nada. Foi lhe dado o benefício da dúvida. Ele babou. Que texto explêndido. Novamente, pelos detalhes. O São Luís Francisco foi pego na mentira. MENTIU. É Pecado. Coisa muito feia para um católico. Coisa corriqueira para um militante socialista e anticapitalista. Vide o PT. O restante da história merece ser investigado. Um procurador de Justiça agir em desfavor de uma das partes com argumentos fornecidos pelo concorrente…é, no mínimo, um ato nefasto ao estabelecimento da justiça. Não sei dizer se implica em outros crimes. Coisa feia, procurador. Um papelão. E, novamente, parabéns pelo show de matéria do Conjur.

NORBERTO DE SOUZA NETO (Outra – autonomo — São Paulo, SP) — 03/09/04 • 23:33

Norberto S.Neto – (contador – São Paulo- Capital)

Quanto a estética do Procurador ele é esquisito mas, não é louco. Caso fosse louco já estaria internado e, não exercendo suas funções no MP. É um dos únicos Procuradores MP que está dando a cara para bater. Está trazendo a tona a falcatrua que aconteceu com o Banestado. A Receita já contabilizou o recebimento de R$ 3 bilhões de reais em impostos que deixaram de ser recolhidos a Receita Federal. Jornais estão publicando que tem lista de 137 políticos envolvidos (03/09/04). Até o momento, em nosso país, a justiça funciona para o cidadão que furta um pão na padaria, enquanto o mais experto, colarinho branco, ou bem devida e de relacionamento excuso, estes estão acima de qualquer suspeita para a justiça. Precisamos de mais homens destemidos como Procurador Luiz Francisco. Está importunando quem jamais pensou que seria questionado a se explicar. São pessoas que tem dinheiro e, será que ganharam trabalhando honestamente. Parabéns pela coragem SR. Procurador Luis Francisco.

Manoel Ferraz Whitaker Salles (Empresarial/Contratual – Socio — Sao Paulo, SP) — 03/09/04 • 23:32

Para os moralistas profissionais o fim que desejam justifica os meios que usam, mesmo os de escancarada irresponsabilidade. Parabéns por desmascarar esse senhor tartufo. M. F. Whitaker Salles

marina (Estudante – — , SP) — 03/09/04 • 23:24

Até tu, malaquias?

Leandro Löw Lopes (Civil – — Porto Velho, RO) — 03/09/04 • 23:22

TODO HOMEM TEM VIRTUDES E DEFEITOS. LUIZ FRANCISCO É UM HOMEM DE VIRTUDES E BEM INTENCIONADO, AINDA QUE COMETA EXAGEROS. SUAS AÇÕES SÃO BENÉFICAS PARA A SOCIEDADE. NÃO ESMOREÇA! NOSSA CONFIANÇA EM VOCÊ NÃO SERÁ ABALADA!

Fernando J C Pereira (Outra – — Brasília, DF) — 03/09/04 • 23:19

A propósito da intervenção do Sr Pedro Gontijo, gostaria de cogitar se ele concorda – ex ante – que “punição exemplar” caso se confirme a suspeita da matéria, seria DEMISSÃO do Sr. Luis Francisco. Em segundo lugar os adjetivos “condutas inadequadas, exageros” e etc. são obviamente generosos e permissivos e finalmente não é verdade que ele tenha sido o autor “dos casos que menciona. Nem Hildebrando, nem ACM nem L Estevam forma “obra” do procurador. Estevão foi pego numa CPI do Judiciário, sobre ACM o procurador destruiu as provas que o incriminavam. Cometer “excessos sempre em interesse público” é o mesmo argumento dos esquadrões da morte e o que ele comete não são excessos, são abusos protegidos pelo manto de impunidade que o protege. Luis Francisco nunca pagou por nenhum de seus excessos” mas sempre cobrou histericamente até as fantasias que sua mente doentia imputava sobre gente honrada, e , note, não foram poucos.

Jair Jaloreto-Junior (Criminal – Esp.Direito Penal Empresarial — São Paulo, SP) — 03/09/04 • 23:10

Parabéns à equipe do Consultor Jurídico pela coragem e profissionalismo na abordagem do assunto. Jornalismo sério é isso. O resto é resto. JJJ

Rodrigo Druszcz (Criminal – advogado — curitiba, PR) — 03/09/04 • 22:59

Por isso que o MP não deve ter reconhecido o poder de investigar autonomamente. A Policia Federal pode investigar mas não pode arquivar processo para evitar que seus membros beneficiem ou prejudiquem pessoas de seus interesses. Com o ministério público não pode ser diferente. No “Caso Banestado” o Procurador Carlos Fernando denunciou um funcionário do banco que abriu 3 contas “laranjas” e não denunciou sua ex-mulher, também funcionária do banco que abriu 17 contas “laranja”. Já passou da hora de se apurar as atitudes dos membros do MPF, que não são nem um pouco acima de qualquer suspeita!!!


Pedro Gontijo (Professor – Msc — Gama, DF) — 03/09/04 • 22:53

É claro que ações inadequadas devem ser devidamente investigadas e pessoas, sobretudo funcionários públicos, devem ser exemplarmente punidas se comprovadas as denúncias. Todavia o que percebo é que há uma enormidade de “urubus” loucos para ver alguém como Luís Francisco fora de ação. Este senhor tem contribuído significativamente para a democracia deste país. Denunciou atrocidades e crimes que sem a ação do mesmo, talvez não viessem a tona. Hildebrando, ACM, Estevam e outros só foram revelados pela ação do mesmo. Se vez por outra cometeu seus excessos, acredito serem sempre em interesse público. Alguns que tiveram suas vidas investigadas pelo procurador e ainda estão livres e inocentados, não se deve a incompetência daquele ou real inocência destes, mas sim a um conjunto de artimanhas jurídicas que permitem que corruptos de colarinho branco se perpetuem fora das grades em nosso país. Ainda considero cedo para a condenação do Luís Francisco.

Por enquanto ainda confio no mesmo. Mais absurda ainda é fazer deste episódio, bandeira contra a possibilidade do MP investigar. Oxalá o Supremo tenha o bom senso de dar a continuidade nesta experiência exitosa que o MP tem sido protagonista. Que tremam os que têm “rabo preso”.

Rogerio Leonetti (Civil – Sócio Leonetti Advogados — São Caetano do Sul, SP) — 03/09/04 • 22:51

A Redação do Consultor, faltou na reportagem vcs informarem se são ou não patrocinados pelo Grupo Opportunity, da forma em que esta escrito sem qualquer menção por parte deste site, fica a impressão que vcs são patrocinados por ele, e se são não tem nada de errado, mas seria ótimo o leitor ter conhecimento deste fato, de forma direta. Quanto ao procurador, a ele a Lei…a procuradoria deve investigar isto a fundo….

Fernando J C Pereira (Outra – — Brasilia, DF) — 03/09/04 • 22:49

Uma Perícia Lingüística – válida inclusive como prova judicial – deveria ser feita no texto comparando-se o estilo das petições do advogado Marcelo Elias e o estilo usado pelo Procurador Luis Francisco nas suas com o estilo usado na petição em tela para se determinar sua autoria. JÁ PASSOU DA HORA DE DESMASCARAR ESSE FARSANTE.

Dayton Diniz (Estudante de Direito – — São Paulo, SP) — 03/09/04 • 22:33

Que Deus ilumine nossos Ministros do STF na restrição dos poderes do MP. Luiz Francisco e sua sanha em destruir o capital usando-se da procuradoria muito bem ilustra aquilo que parece ser prerrogativa básica de alguns membros do Parquet: agir com abuso de poder.

RICARDO ANTONIO DOS SANTOS SILVA (Civil – — RIO BRANCO, AC) — 03/09/04 • 22:24

Fato desta natureza, me faz ter uma certeza, na nossa MAGNA CARTA, deu-se unhas de tigre… a gato… espero que o STF consiga por um freio nessa situação imoral, aqui e ali, temos um MP tendencioso, atrelado a grupos políticos… e isso é prejudicial ao Pais… alguns membros do MP já não conseguem sequer disfarçar o “direcionismo” de suas ações.

Victor Saeta de Aguiar (Empresário – Sócio Diretor de empresas — São Paulo, SP) — 03/09/04 • 22:19

Sem querer resvalar para o teor político que a matéria,queiramos ou não, se reveste, o procurador está apenas sendo mais um dos muitos escândalos que o novo governo tem em suas entranhas.Luis Francisco se notabilizou pela perseguição constante aos participantes do governo passado, abrindo suas gavetas para minuciar o partido a que pertence de notícias escandalosas.Obviamente em suas peregrinações perseguindo assuntos de interesse do partido, terá deixado pistas de suas loucuras.Elas aparecerão um dia… Ninguém, repito, ninguém é tão casto quanto o ex-seminarista esquerdista pretende aparentar. Resta-lhe a esperança de que, caso as coisas fiquem pretas, consiga uma nomeação para algum cargo em outro país, em alguma embaixada,consulado,representação ou algo que o valha e ficar no ostracismo até que as coisas se acalmem. ACM já o perdôou, tanto que virou aliado do partido.Mas, será que o perdão será perenizado?Lembremo-nos que o velho cacique é vingativo e tem poder demais no congresso.

Antonio Carlos Nogueira Pimentel (Engenheiro – Secretario Municipal de Agricult — Tucuruí, PA) — 03/09/04 • 22:16

O Dr. Luiz Francisco é um perturbado esquizofrênico e como tal deveria ser tratado.Todas suas intervenções são espalhafatosas, sem conteúdo e inconseqüentes, beirando a irresponsabilidade.Precisa de tratamento médico permanente e com urgência.

Angel Vilche Pena (Professor – Professor Assistente Doutor — Presidente Prudente, SP) — 03/09/04 • 22:14

Datas de computador, tipos de letra, etc, etc, etc, todo pode ser mudado consciente ou inconscientemente com a ajuda (voluntária ou involuntária) da informática. Pilha velha no seu computador pode perfeitamente alterar a data e hora do seu texto. Quem não utilizou o CTRL + C e CTRL + V para evitar muito trabalho para digitar textos? Pelo teor da noticia, o mais importante é tentar destruir a imagem do Procurador no momento no qual esta a ponto terminar seu trabalho investigativo. Ninguém está preocupado em saber sobre seu trabalho, apenas o corriqueiro, acabar coma credibilidade dele antes de mostrar suas conclusões. Todos nos sabemos, pelo caráter dele, que este não ia a colocar em risco seu trabalho associando-se com aqueles que sempre combateu. Essas minúcias computacionais são todo o que os interessados em denegrir a imagem do procurador possuem como arma para defender os interesses afetados. É muita pobreza mesmo. Angel Pena


Sunda Hufufuur (Advogado – Transimalaia – www.hufufuur.com, ) — 03/09/04 • 21:45

A santidade laica de Luiz Francisco já foi abalada por diversos revezes. Um deles foi a absolvição de Eduardo Jorge. A outra, a crítica contundente da irmã deste a sua aventura bibliográfica com o “socialismo cristão” que propugna, mostrando-se de uma ingenuidade acadêmica que serve ao espalhafato, mas não persuade. Agora esta, talvez a mais séria, descortina de vez uma polarização atuante, que se afasta muito da imparcialidade que o parquet deve ter, o que, se comprovado, só compromete o poder investigatório do MP e mais, afasta qualquer credibilidade deste sr.

Eduardo Jorge Caldas Pereira (Economista – — Rio de janeiro, RJ) — 03/09/04 • 21:40

O Procurador estará agora experimentando o remédio que ele mesmo disseminou. Luiz Francisco celebrizou-se porque, qualquer boato, na sua boca se transformou em fato comprovado. Qualquer coisa na qual coubesse duas interpretações para ele sem dúvida a correta era a pior delas ….Luiz Francisco tem sempre uma receita simples para qualquer dúvida: quebre-se o sigilo bancário, telefônico e de dados …Por isso, – dando a ele o benefício da dúvida que ele me negou, e seguindo a sua lição quando dizia que a investigação – com quebra de sigilos – era de interesse do investigado, – proponho que ele abra mão de seus sigilos telefônicos, de dados (seu computador) e bancário/fiscal, para que ele possa provar se é mesmo honesto ….. ou se é só disfarce ….

Claudio Castello de Campos Pereira (Civil – Advogado — São Paulo, SP) — 03/09/04 • 21:39

HUÁÁ!!! HUÁÁ!!! HUÁÁ!!! HUÁÁ!!! HUÁÁ!!!

Além de delator de colegas, ele é plagiador!!! Quais outras qualidades terá???

Thomaz Magalhães (Jornalista – Não tem cargo — , SP) — 03/09/04 • 21:38

A conduta do Procurador da República Luís Francisco de Souza neste episódio não difere de anteriores. Suas palavras, opiniões, explicações e atos de agora também não. O que se passou, descrito na reportagem acima, é mais um fato. Não muda a opinião de quem acompanha as peripécias dessa autoridade da República. E pelos comentários que começam a pipocar nos sites de informação – blogs incluídos – há de tudo, inclusive quem o defenda em mais esta peripécia. São 20:30 horas da sexta-feira véspera do feriadão. O assunto não entrou no primeiro noticiário televisivo da noite.

olhovivo (Outra – — sp, SP) — 03/09/04 • 21:30

Se a suspeita for verdadeira, não é mais possível compreender a cabeça do ser humano, definitivamente.

Antônio Carlos de Lima (Professor – Professor de Direito — Goiânia, GO) — 03/09/04 • 21:21

O controle externo do Judiciário e do Ministério Público é fundamental para a sociedade brasileira. Afinal, seus integrantes são servidores públicos e como tal, devem “servir ao público” com total transparência de seus atos. Quem não deve, não teme…

Wilton José Guedes da Fonseca (Funcionário público – — Mairiporã, SP) — 03/09/04 • 21:15

Wilton – Professor: Pessoas analisam o problema apenas levando em consideração a aparência do procurador que tem “cara de louco”; muito profundo… Os outros, na totalidade até este momento, baseiam-se em frases descontextualizadas para proferirem um “ponderado” julgamento. De fato, está plenamente justificada a parca aprovação de pretensos bacharéis que se submetem ao exame da Ordem. Preconceito e leviandade não devem reger o pensamento daqueles que têm o nobre desígnio de formar opinião. Senhores, não façam linchamento; isto fere os mais lídimos preceitos jurídicos e morais.

Pedro Ilan da Silva Andrade (Tributário – Gerente Comercial — Aracaju, SE) — 03/09/04 • 21:10

É incrível a quantidade de pessoas que estão comentando esta notícia.

Há! Esqueci, já estamos muito acostumados a ver tais atitudes de nossos representantes. Já que não vai ter jeito mesmo, para que tecer comentários. Meu comentário é bem simples: Vamos dar um viva bem grande a estes homens que fazem da máquina pública no brasil, um exemplo, dando sempre ao povo brasileiro a garantia de que o dinheiro está sendo bem empregado.

Vinicius Dardanus (Civil – Profissional Liberal — , PR) — 03/09/04 • 20:47

Aliás, ele *parece* louco e, *se forem comprovadas* as acusações, deveria ser exonerado, smj. Só para constar.

Vinicius Dardanus (Civil – Profissional Liberal — , PR) — 03/09/04 • 20:42

Pensem bem. O sujeito, ao ser acusado de fazer uso ilegal da máquina publica para perseguir uma empresa em nome da outra, admite que fez sim uso ilegal, mas foi por fanatismo ideológico. A situação é essa: em nome do socialismo, ah, então pode fazer uso ilegal da maquina pública. Pode tudo. Não tem lei, não tem regra, vale qualquer coisa mesmo. Ou seja, se ele for honesto e estive dizendo a verdade, cometeu uma falta TÃO RUIM ou PIOR do que aquela da qual foi acusado.

Vinicius Dardanus (Civil – Profissional Liberal — , PR) — 03/09/04 • 20:37

Correção: usar a posição de Procurador da República.

Vinicius Dardanus (Civil – Profissional Liberal — , PR) — 03/09/04 • 20:36

Mais grave ainda foi essa conversa maluca de que ele é socialista e portanto quer “destruir o capital”. Usar o MP como uma KGB-anti-capitalista é inconstitucional. O sujeito é louco, e deveria ser exonerado imediatamente. Tal medida obviamente viola o art. 5, inciso IV da Carta Magna, entre outros, MUITOS outros. Resta perguntar se esse senhor se ele é nacionalista também, de modo a conjugar as duas palavras na nefasta ideologia. Aí podemos mudar de “KGB” para “Gestapo”, como se tivesse muita diferença. Isso não é defesa, nem prova de inocência. Se ele recebeu dinheiro de uma empresa para prejudicar outra OU se ele fez isso por fanatismo ideológico é IGUALMENTE RUIM, igualmente ilegal, igualmente absurdo e incompatível com sua posição pública. Em um país civilizado e democrático, ninguém ficaria impune de falar uma sandice dessas.

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