Fatos que falam

Abin: Juristas e jornalistas apóiam indicação de Mauro Marcelo.

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23 de maio de 2004, 22h12

Os cursos que o delegado da Polícia Civil paulista, Mauro Marcelo Lima e Silva fez nos Estados Unidos e seu intercâmbio com o FBI, a polícia federal norte-americana, são fatores que fortalecem a validade de sua indicação para a chefia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A opinião é de personalidades — advogados, procuradores e jornalistas — que conhecem o trabalho do delegado e seu perfil profissional.

Para o presidente da OAB paulista, Luiz Flávio Borges D´Urso, Mauro Marcelo “é um vanguardista na aplicação dos recursos tecnológicos para a investigação”. Esse traço, afirma D’Urso, ao lado das suas características pessoais e profissionais, “o qualificam para assumir função tão importante no governo federal”.

Na mesma linha de raciocínio, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, enaltece “a larga experiência no campo da investigação” de Mauro Marcelo. O chefe do Ministério Público paulista assesta: “Ele está preparado para exercer e coordenar as funções no âmbito do órgão de inteligência federal”.

José Carlos Cosenzo, presidente da Associação Paulista do Ministério Público define Mauro Marcelo como o “mais estudioso e competente profissional no combate aos delitos praticados por meios eletrônicos”. Cosenzo não economiza elogios: “Ele é sério, responsável, respeitado pela sociedade e elogiado por policiais de todo o mundo”. E arremata: “Feliz a polícia que pode contar com um profissional tão capacitado em seus quadros. Sorte do país que pode ter sua agência de inteligência dirigida por ele”.

A idéia de que o relacionamento de Mauro Marcelo com a polícia federal dos Estados Unidos inviabilize um coordenador de inteligência no Brasil, transposta para o campo econômico, na análise do diretor de importante revista nacional, impediria todos os ministros da área econômica que estudaram nos Estados Unidos ou trabalharam em órgãos do sistema financeiro internacional, como o FMI, o Banco Mundial ou o Banco de Boston.

“Um brasileiro que pode ir ao melhor médico, no melhor hospital, vai para os Estados Unidos”, comenta o jornalista. “Se vai criar uma revista, não hesita em se calcar no formato de uma revista americana. Mas por se tratar de polícia ou órgão de inteligência de lá, a lógica muda”.

Outros aplausos eloqüentes à indicação do delegado partem da advocacia. “O governo Lula acertou em cheio ao indicar Mauro Marcelo para a Abin”, parabeniza o criminalista Alberto Zacharias Toron, que alinha os motivos: “Não só pelo seu passado de correção, mas sobretudo pela sua competência, amplamente demonstrada”. Toron faz votos que o governo lhe dê “as condições materiais para que ele possa mostrar seu talento e sua sagacidade”.

O tributarista Raul Haidar se disse intrigado com as ilações a respeito do entusiasmo de Mauro Marcelo com o FBI, onde o delegado foi se aperfeiçoar. “Queriam que ele fosse aprender onde? No Paraguai, em Cuba?”, pergunta. Para o advogado, a Policia Civil tem bons nomes em seus quadros e Mauro Marcelo “é um servidor público exemplar, pois mostrou que se preocupa com seu aperfeiçoamento profissional, o que revela sua vocação”.

Igualmente densas são as recomendações feitas por contribuintes que foram atendidos pelo delegado. Mauro Marcelo solucionou, por exemplo, o mais grave ataque à reputação da revista Veja, feito por um grupo que, poucos anos atrás, numa peça de ficção, “descreveu” o fechamento de uma edição de forma comprometedora e injuriosa. “O delegado trabalhou rápido, desbaratou a quadrilha e resolveu o caso”, conta um executivo que acompanhou o caso de perto.

O jornalista Manoel Fernandes, que foi editor de Informática, Internet e Tecnologia das revistas Época, Veja, Forbes e hoje atua na revista Dinheiro, da Editora Três, também acompanhou de perto ao menos um caso solucionado pelo delegado. “Ele entende daquilo que é mais importante na investigação criminal contemporânea, que é tecnologia”, afirma o jornalista.

O editor do Relatório Alfa, Aldo Novak identifica em Mauro Marcelo “competência, empenho, ética e a iniciativa que se espera de um policial do século 21”. Invocando os muitos anos em que pôde avaliar seu trabalho, Novak aponta o delegado como o diretor ideal para a Abin: “Por ser um investigador com conhecimento sobre as mais modernas técnicas de investigação da atualidade, comparável aos melhores policiais do mundo”, acrescentando a virtude de ter “trânsito livre e contatos em vários países e sabe bem como todos os ‘lados’ pensam”. E arremata: “Para um governo que consegue errar em algumas de suas escolhas mais elementares, é um alívio notar que acertaram, desta vez, para um posto tão importante”.

Do televisivo Ney Gonçalves Dias, para quem o delegado “é o exemplo do bom policial brasileiro, um sujeito de bem e um profissional competente”, à direção deste site, do qual Mauro Marcelo foi articulista, e que já recorreu aos seus serviços de investigação, o perfil que se traça do policial é de um profissional entusiasmado com seu papel. E competente.

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