Em nome do Pai

Pai ateu não consegue banir palavra Deus de juramento escolar

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15 de junho de 2004, 14h28

A Suprema Corte americana decidiu preservar, pelo menos temporariamente, a frase “uma nação, em nome de Deus”, durante o Pledge of Allegiance, cermimônia cívica que costuma ser celebrada todas as manhãs nas escolas daquele país.

O tribunal decidiu que o pai de uma aluna não pode questionar a legalidade do juramento de fidelidade patriótica. Entendeu também que ele não pode ingressar com ação para banir a referência a Deus dos dizeres do “juramento” de fidelidade aos EUA por não possuir autoridade legal para representar a filha. As informações são do Findlaw e do USA Today.

Michael Newdow, que é ateu, está brigando na Justiça pela custódia da garota. Como o processo ainda está em andamento, ficou decidido que ele não pode ser qualificado como seu representante legal. O julgamento não deixou claro se os dizeres recitados por gerações inteiras de escolares americanos é ou não uma mistura inconstitucional entre igreja e Estado.

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