Carta virada

Cassino de propriedade de Arcanjo funcionará como quartel da PM

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9 de junho de 2004, 20h50

O cassino Estância 21, de propriedade do ex-policial e empresário João Arcanjo Ribeiro deve funcionar como quartel da Polícia Militar de Mato Grosso. Conhecido como “Comendador”, ele é acusado de chefiar o crime organizado naquele estado e teve todos os seus bens seqüestrados pela Justiça.

A decisão é do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que acatou, nesta quarta-feira (9/6), o pedido do Ministério Público para que o prédio funcione como instalação da PM.

Sebastião da Silva também encaminhou um ofício à Secretaria de

Nacional de Justiça. Nele, o juiz pede que o órgão faça um adendo ao documento encaminhado à Autoridade Central dos Estados Unidos para que o seqüestro do hotel de propriedade do empresário em Miami seja efetivado.

A determinação pede também, que todos os bens de Arcanjo Ribeiro sejam bloqueados e para a arrecadação proveniente deles sejam mais tarde repatriados ao Brasil. Arcanjo Ribeiro e sua mulher, Silvia Chirata, estão presos no Uruguai.

O juiz deferiu, ainda, o prazo de dez dias para que o Departamento de Polícia Federal apresente todos os autos de autuação e apreensão efetuada no dia 5 de dezembro de 2002, efetuando a realização dos laudos pertinentes ao exame do conteúdo dos HD´s dos computadores.

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