Luto e ação

Abrat pede auxílio do TST para agilizar investigação de assassinato

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2 de junho de 2004, 17h13

O presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Nilton Correia, pediu nesta quarta-feira (2/6) que o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vantuil Abdala, cobre das autoridades competentes rigor e celeridade na apuração do assassinato do advogado trabalhista Dorgival Rodrigues dos Santos.

O advogado foi executado nesta terça com nove tiros em frente a seu escritório em Paulínia (SP). “Dele nada levaram, senão a vida de um jovem e combativo advogado, que atuava na defesa dos trabalhadores na região de Campinas”, lamentou o presidente da Abrat.

Segundo o presidente da associação, não há informações de que a vítima tivesse inimizades pessoais, o que leva a crer que sua morte tenha sido motivada por sua atuação profissional. “Tudo sugere que a execução não foi do cidadão, mas do profissional; tudo parece conduzir que ele foi morto como conseqüência do ato de advogar. Se foi assim, junto com ele estão sendo executados o exercício livre da advocacia, a liberdade, a democracia, a Justiça do Trabalho, o próprio Estado democrático de direito”, afirmou Nilton Correia.

A Abrat destacou advogados que atuam no TST para que fizessem o registro do crime em todas as sessões de julgamento das cinco turmas realizadas esta manhã no Tribunal. Na 4ª e na 3ª Turmas, foi o próprio presidente da associação o responsável pela tarefa.

Os presidentes da 1ª, 4ª e 5ª Turmas do TST lamentaram a morte do advogado e determinaram o envio de votos de pesar à família da vítima.

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