Caça-vampiros

PF pede prisão preventiva de acusados da Operação Vampiro

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1 de junho de 2004, 15h38

A Polícia Federal pediu nesta segunda-feira (31/5) à Justiça Federal a prisão preventiva de alguns acusados de integrar a máfia do sangue que já foram libertados. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Federal, que não informou, porém, quantos suspeitos o pedido abrange.

O juiz da 10ª Vara Federal, Cloves Barbosa de Siqueira, responsável pelo processo, informou que ainda não recebeu o pedido. De acordo com a Polícia Federal, o prazo máximo de dez dias para a prisão temporária dos empresários Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour de Alvarenga termina à meia-noite de hoje.

Eles são os únicos envolvidos do esquema de fraudes que continuam presos. Desde que a Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal, há quase duas semanas, 17 pessoas foram detidas. Destas, 15 deixaram a carceragem da Polícia Federal depois de terminado o prazo de dez dias da prisão temporária. Ontem, o empresário Marcos Chaim foi solto.

Na madrugada de sábado (29/5), outros 11 integrantes da Máfia do Sangue foram libertados, depois de dez dias detidos. O juiz Cloves Siqueira negou pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para que a prisão temporária do grupo fosse transformada em preventiva. Antes deles, três suspeitos de envolvimento no esquema já haviam sido soltos por terem colaborado com as investigações.

Segundo o Ministério Público, empresários, funcionários públicos e lobistas montaram um esquema que fraudava licitações de compra de hemoderivados pelo Ministério da Saúde. As irregularidades teriam causado um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. (Agência Brasil)

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