Crime hediondo

Advogado paulista é assassinado em seu escritório com 11 tiros

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1 de junho de 2004, 21h33

O advogado Dorgival Rodrigues dos Santos, 46 anos, foi assassinado com 11 tiros, em seu escritório, na cidade de Paulínia, em São Paulo. Os autores e motivos do crime ainda são desconhecidos.

Inscrito na Subsecção de Campinas, Santos era especializado em Direito Trabalhista. Ele deixa mulher e filha de 16 anos. O corpo do advogado deixou o IML às 15 horas e será velado no Cemitério de Paulínia e enterrado no cemitério de Jaguariuna, nesta quarta-feira (2/6), às 9 horas.

O presidente da OAB-SP Luiz Flávio Borges D’Urso esteve na Casa do Advogado de Campinas para acompanhar o início das investigações do assassinato. Ele foi acompanhado de diretores e conselheiros da Seccional.

“Viemos empenhar nossa solidariedade à família do colega assassinado e promover um ato de repúdio contra mais essa violência desferida contra a Advocacia”, disse D´Urso. Ele considerou preocupante o número de homicídios registrados no país.

D’Urso lembrou que outros quatro advogados foram assassinados este ano: José Henrique de Lima, Maria Luiza Machado e Silvana Barbosa de Carvalho e Walter de Carvalho.

“Este quadro de violência contra profissionais do Direito é inaceitável, uma vez que reflete uma realidade que atinge toda a sociedade. Precisamos de mais segurança para trabalhar, estudar, morar, trafegar, sem as limitações impostas pelo medo e pela criminalidade”.

O presidente da OAB-SP afirmou esperar a rápida apuração do crime pelas autoridades, para “saber se está ligado à atividade profissional”. Pediu respostas práticas que assegurem segurança pública a toda a população, principalmente aos moradores da região de Campinas.

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