Juiz dos EUA proíbe uso da palavra Deus em juramentos escolares
28 de junho de 2002, 11h23
Um juiz dos Estados Unidos decidiu que é inconstitucional o uso da palavra ‘Deus’ no juramento feito em lealdade ao país todos os dias pelas crianças nas escolas públicas. A decisão está causando polêmica entre os norte-americanos.
De acordo com o juiz Alfred T. Goodwin, a palavra ‘Deus’ fere a separação entre a Igreja e Estado, definida pela Constituição.
A sentença foi proferida em ação de um ateu da Califórnia. Ele entrou na Justiça para que sua filha a sua filha, estudante do ensino médio, não fosse obrigada a ouvir a palavra ‘Deus’ no juramento da lealdade.
A decisão ainda não está sendo cumprida porque o recurso foi parar em uma corte de apelações. Se chegar à Suprema Corte, o que é improvável, a sentença pode ser alterada, de acordo com advogados do país. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, considerou a sentença ridícula.
De acordo com advogados americanos, o uso da palavra ‘Deus’ em discursos políticos e até mesmo nas moedas americana poderá ser mais questionado de agora em diante.
Fonte: Associated Press
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