Direito feminino

Mulheres superam os homens nas faculdades de Direito do País

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12 de julho de 2002, 20h45

Pesquisas realizadas anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), órgão do Ministério da Educação, apontavam que, em 1997, do total de formandos das faculdades de Direito, 48% eram mulheres. Em 2001, houve mudança nesses números. As mulheres representaram 54% dos formandos e os homens, 46%.

Segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil, em apenas três anos, o número de mulheres advogadas superará ao de advogados existentes em todo o país.

Um exemplo é a advogada Sônia Marques Döbler. Ela comanda uma equipe formada em sua quase totalidade por mulheres. Seu escritório tem uma clientela formada principalmente por empresas de porte internacional.

Ela revela que o ritmo de trabalho é difícil. “Vivemos a maior parte do tempo sob a pressão de prazos exíguos. Emendamos fins de semanas e muitas vezes varamos a noite. As mulheres são mais resistentes nestas situações”, acredita.

Para Sônia, as pessoas devem desenvolver seu potencial dentro da área de atuação. “Não existem fórmulas ou soluções prontas para o sucesso”. Ela afirma que a mulher deve encontrar seu próprio espaço no mundo profissional sem buscar equiparação com os homens.

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