História impressa

OAB paulista faz 70 anos e lança livro histórico

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21 de janeiro de 2002, 12h46

A OAB paulista comemora 70 anos de fundação nesta terça-feira (22/1). A entidade vai lançar um livro contando a história da seccional que teve, em sua primeira diretoria provisória, nomes históricos, como Plínio Barreto, Francisco Morato e Vicente Rao. O livro ainda não tem data de lançamento.

Segundo o coordenador da comissão dos festejos, o vice-presidente Orlando Maluf Haddad, está prevista uma ampla agenda oficial de comemorações durante todo o ano. A principal festa comemorativa deve acontecer no dia 11 de agosto, Dia do Advogado, nas Arcadas históricas do Largo de São Francisco.

Para o presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, o que marcou a história da Ordem foi sua luta em defesa das grandes causas cívicas, como a redemocratização do país, em 1945. Além das campanhas contra a ditadura militar (a partir de 1964), pela Lei da Anistia (1979), pelas Diretas-já (em 1984) e pelo impeachment de Collor (1992).

“Hoje, a Ordem continua exercendo seu papel de porta-voz das demandas da sociedade e guardiã do Estado Democrático de Direito”, diz. Segundo Aidar, atualmente, o problema do recrudescimento da violência e de violação aos direitos dos consumidores estão entre as prioridades da OAB-SP, assim como a queda na qualidade do ensino jurídico e a defesa das prerrogativas dos advogados.

Para o presidente da Ordem, os advogados brasileiros desempenharam papel de destaque na formação e organização das instituições políticas nacionais.

“Desde a época do Brasil Colônia, marcada pela luta em prol da independência, instituição da República e ascensão e queda do Estado Novo, os advogados sempre constituíram lideranças de destaque na luta pela liberdade, cidadania e legalidade. Por essa razão, muitos estudiosos classificaram o Brasil como ‘País dos Bacharéis’ ,” afirma Aidar.

A OAB paulista é a maior do país, com 214 Subsecções em todo Estado, mais de 170 mil advogados e 6 mil escritórios inscritos. É administrada por 60 conselheiros titulares e 30 suplentes, eleitos pelo voto direto dos advogados.

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