Judiciário paulista

TJ-SP afirma que servidores da Justiça tiveram reajuste

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24 de setembro de 2001, 22h07

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de São Paulo publicou nota rebatendo a afirmação dos servidores de que estejam há sete anos sem reajuste. Segundo o Tribunal, houve recomposição de gratificação judiciária nos últimos anos. Nas contas do TJ, o resíduo da recomposição salarial corresponde a 24,83%, e a pretensão dos servidores em querer reajuste mais elevado não se justifica.

Os servidores que entraram em greve no dia 27 de agosto farão nova assembléia, nesta quarta-feira (26/9), para discutir os rumos da paralisação. Eles reivindicam 54,31% de reposição salarial.

Ainda esta semana o presidente do Tribunal, Márcio Bonilha, deverá se reunir com o governador Geraldo Alckmin e com o presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Walter Feldman. Eles devem discutir sobre a greve que já dura quase um mês.

Veja a íntegra da nota do TJ-SP

“A propósito de afirmações feitas, no tocante à remuneração dos servidores da Justiça, quanto à inocorrência de reajustes salariais nos últimos 7 (sete) anos, a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado comunica, para conhecimento geral, que houve recomposição de gratificação judiciária nas seguintes bases:

1.3.95 – Presidência do Des. Francis Davis – Variação de 17,84% a 23,64% (média de 20,01%);

1.1.96 – Presidência do Des. Weiss de Andrade – Variação de 13,58% a 27,84% (média de 17,13%);

1.1.98 – Presidência do Des. Yussef Cahali – Variação de 10,46% a 17,43% (média de 11,42%);

1.9.2000 – Presidência do Des. Márcio Bonilha – Concessão de abono salarial – Variação de 6,18% a 20,13% (média de 13,15%).

Por ocasião da concessão desse abono, o resíduo da recomposição salarial correspondia a 24,83%, o que afasta de plano a pretensão de reajustamento em níveis mais elevados.”

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