Disputa judicial

Irmãos de Edmond Safra brigam com viúva por herança de US$ 12 bi

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8 de novembro de 2001, 10h18

A família Safra está contestando na Justiça o testamento de Edmond Safra que, ao morrer, deixou a maior parte dos cerca de US$ 12 bilhões à viúva Lily Safra. Segundo informou o correspondente da rádio CBN em Paris, o jornalista Rui Martins, os irmãos alegam que Edmond lhes havia prometido que deixaria bancos de sua propriedade para eles. Mas vendeu as instituições para o HSBC, pouco antes de morrer. Os irmãos não se conformam com a parte do dinheiro deixada para a viúva que, atualmente, vive em Londres.

O banqueiro e uma governanta morreram, em Mônaco, no ano de 1999 durante um incêndio no apartamento dele. A autópsia detectou que eles morreram por asfixia.

A guerra pela herança começou na década de 90 quando surgiram os primeiros sinais do mal de Parkisson em Edmond. Na ocasião, os irmãos teriam preparado um “mini-yalta” em caso de morte de Edmond.

Os irmãos ficariam como o Banco Safra, Republic National Bank of New York e sua filial, a Safra Holdings. A viúva ficaria com a parte menor que seria a Vila Leopolda, em Villefranche-sur-Mer, o apartamento dúplex em Mônaco, os imóveis de Paris, Londres, Genebra, uma coleção de antiguidades e viveria de uma renda. Mas Edmond deixou maior parte da sua herança para a viúva.

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