Decisão apertada

Maioria apertada decide manter a greve no Judiciário paulista

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7 de novembro de 2001, 19h43

Os servidores do Judiciário paulista decidiram nesta quarta feira (7/11) manter a paralisação, que já dura 73 dias, até a próxima semana (14/11), quando devem fazer nova assembléia.

No entanto a greve começa a perder força. De acordo com o Sindicato União dos Servidores do Estado de São Paulo, a decisão foi apertada e muitos devem voltar ao trabalho ainda esta semana.

Os funcionários querem 57% de reajuste salarial, um aumento que o Tribunal de Justiça afirma que não pode ser concedido, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Durante a assembléia, feita na praça João Mendes, a categoria avaliou a proposta do presidente do Tribunal de Justiça, Márcio Martins Bonilha. A maioria dos servidores não aceitou a gratificação de R$ 210,00 sobre os salários de novembro, dezembro e 13º, a ser paga a partir de janeiro de 2002.

Além da gratificação, o Tribunal concordou em não descontar as faltas, mas quer a reposição dos dias não trabalhados.

Bonilha propôs também que, caso o orçamento para 2002 seja revisto, o TJ se dispõe a renegociar o valor da gratificação ou eventual aumento percentual em novembro ou dezembro.

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