Morte de delegado

Júri popular julga acusados de assassinato de delegado

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26 de março de 2001, 0h00

O julgamento de Sérgio Bueno, ex-sargento da PM, acusado de ter feito a intermediação entre Carlos Leonel da Silva Cruz, ex-delegado federal, e Gildenor Alves de Oliveira que, por sua vez, teria contratado Gildásio Teixeira Roma e Carlos Alberto da Silva Gomes para assassinar o delegado-corregedor Alcioni Serafim de Santana, acontece nesta terça-feira (27/3), em São Paulo.

Serafim era corregedor da Polícia Federal e foi morto durante a investigação do crime de concussão (extorsão praticada por servidor público), praticado contra Waldemar Gil. Em primeira instância foram condenados Carlos Leonel da Silva Cruz e outros policiais.

Todos os acusados que serão julgados pelo Júri popular estão presos.

Também estão marcados os seguintes julgamentos:

*Carlos Alberto da Silva Gomes – 2.º julgamento, acusado de ter feito os disparos contra a vítima para o dia 02 de abril, às 9h.

*Carlos Leonel da Silva Cruz – ex-delegado, acusado de ter contratado os responsáveis pelos disparos para o dia 16 de abril, às 9h.

Gildásio Teixeira Roma e Carlos Alberto da Silva Gomes, acusados de terem feito os disparos contra a vítima, já foram julgados e condenados a 25 anos de reclusão cada um. As penas deverão ser cumpridas em regime integralmente fechado.

Gildenor Alves de Oliveira, acusado de ter contratado os matadores e de ter lhes fornecido as armas do crime foi julgado e condenado a 19 anos de prisão.

O juiz federal Marco Aurélio de Mello Castrianni será o presidente do Júri e José Ricardo Meirelles, representante do Ministério Público Federal. O julgamento será no Tribunal do Júri Federal (Fórum Ministro Jarbas Nobre, Praça da República, 299).

Revista Consultor Jurídico, 26 de março de 2001.

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