Coluna do Rio

CBF pode responder processo por quebrar patrocínio com Coca-Cola

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13 de junho de 2001, 0h00

A CBF pode responder processo movido pelos distribuidores do refrigerante Coca-cola pela quebra do patrocínio da Seleção Brasileira. Os advogados estimam que a multinacional pode pedir aproximadamente US$ 18 milhões de ressarcimento.

Jogo duro

Os bancos estão jogando pesado com os correntistas que fazem grandes saques para diversificar as aplicações neste momento de indefinição no cenário econômico. O resgate é retardado e quem saca dinheiro à vista é obrigado a carregar pacotes de R$ 10. Os clientes que retiram mais de R$ 10 mil têm que justificar o saque a pedido do Banco Central.

Expediente reduzido

O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, determinou que o expediente de todas as procuradorias encerre duas horas mais cedo. O expediente será de 12h às 18h.

Arrogância

O ministro Pedro Malan sabia exatamente o que estava fazendo quando pediu para ir ao Congresso Nacional explicar a ajuda aos bancos Marka e Fonte Cindan. Em seu depoimento, deixou claro que existem grandes diferenças entre ele e os homens públicos brasileiros. Ficou claro, sobretudo, quando leu a carta com o pedido de demissão do cargo, depois que ficou configurado o comando de Francisco Lopes sobre a operação.

Malan, em alguns momentos, mostrou para os bons entendedores o pouco caso com que se dirigia a seleta platéia. Com a boca próxima ao microfone, segundo relato de um senador, teve a arrogância de pensar alto. “Eu preciso achar o artigo do Belluzo”. Depois disse: “Onde será que está o Marcus Tavares?”. Comentário do senador: “Pena que o dólar que abaixou no dia da renúncia de ACM não teve outra queda com o discurso do ministro”.

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