Coluna do Rio

Juiz suspende decreto que muda horário bancário no Rio

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4 de junho de 2001, 0h00

O juiz da 8ª Vara de Fazenda, João Marcos de Castello Branco, concedeu liminar para suspender o decreto que altera o horário de atendimento bancário no Rio.

Pelo decreto, o horário de funcionamento deveria ser das 9h às 17h. A ação foi movida pela Associação de Bancos do Rio.

Equívoco de Garotinho

O governador, Anthony Garotinho, pode até imaginar que sua popularidade com o povão está em alta. O motivo do possível pensamento é a briga com o Judiciário para evitar a reintegração de policiais afastados por suspeita de corrupção.

Mas entre os magistrados, o prestígio do governador nunca foi tão baixo. Juízes e desembargadores não gostaram nada de Garotinho ter resistido a uma decisão judicial e acirrar um conflito. Para o Judiciário, a população teve a impressão de que o Poder é contra o combate à corrupção policial. Garotinho acabou encontrando uma briga grande demais na hora errada.

Aumento de taxa

Uma das previsões, por conta do apagão, é de que as taxas de condomínio aumentarão de 7% a 17,5%. O motivo do aumento é que os condomínios dificilmente escaparão da sobretraxa de 200% imposta pelo governo.

Escorregão

O deputado Luiz Alfredo Salomão (PDT-RJ), estréia na terça-feira (5/6) o programa “Isto é Brasil”, na CNT. Ele já começou as gravações, pisando na bola.

Logo na abertura da gravação, disse que a religião é responsável pela hipocrisia social contra o aborto. O juiz de menores, Alírio Cavalieri, que estava presente, rebateu o comentário. Salomão desconhecia que Cavalieri é presidente da Associação de Juízes Católicos.

Supostas irregularidades

A Associação dos Moradores do Leblon entregará, na próxima semana, à CPI das Privatizações um pedido de exame da situação de quatro terrenos suspeitos de sérias irregularidades no bairro.

Dos quatro terrenos, um abriga o Complexo Estação do Corpo/ Gatto Pardo e outro é vizinho do Estádio de Remo. O terceiro é ocupado pelo 23º BPM e o quarto é da Light, na rua Carlos Góis. A documentação que acompanha o pedido para entregar à Assembléia Legislativa é farta.

Cestas mais caras

Uma pesquisa da Fecomércio revela que, nos últimos 12 meses, as cestas básicas ficaram mais caras para todas as classes sociais.

A maior alta de 10.37% foi registrada para as famílias que ganham mensalmente entre 3 e 5 salários mínimos. Os técnicos afirmam que os preços subirão ainda mais.

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