Assassinato de delegado

Ex-sargento da PM será julgado por morte de delegado em SP

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31 de julho de 2001, 15h14

O segundo julgamento do ex-sargento da Polícia Militar, Sérgio Bueno, acontecerá nesta quarta-feira (1/7), às 11h, na Justiça Federal de São Paulo. No primeiro julgamento ele foi condenado a 27 anos de reclusão. O ex-sargento é acusado de ser um dos intermediários no assassinato do delegado-corregedor, Alcioni Serafim de Santana.

Segundo a lei brasileira, a condenação igual ou superior a vinte anos permite que a defesa apresente protesto por novo júri. Nesta quarta-feira, o júri será presidido pelo juiz Marco Aurélio de Mello Castrianni.

Bueno é acusado de ter feito a intermediação entre Carlos Leonel da Silva Cruz, ex-delegado federal, e Gildenor Alves de Oliveira que, por sua vez, teria contratado Gildásio Teixeira Roma e Carlos Alberto da Silva Gomes para assassinar o delegado-corregedor. Ele foi morto durante a investigação do crime de concussão (extorsão praticada por servidor público).

Gomes, acusado de ter efetuado disparos contra o delegado-corregedor, foi absolvido em seu segundo julgamento, por quatro votos a três. Quatro dos sete jurados concluíram que ele não foi o autor dos disparos (o autor estava encapuzado). No seu primeiro julgamento, em março do ano passado, foi condenado a 25 anos de reclusão.

Cruz, acusado de ser o mandante do assassinato está com julgamento marcado para o dia 21 de novembro, às 11h. Ele está preso enquanto aguarda o julgamento.

Teixeira, acusado de ser o autor dos disparos contra o delegado-corregedor, foi condenado a 25 anos de reclusão em março de 2000. O seu segundo julgamento está marcado para o dia 8 de agosto, às 11h.

Oliveira, acusado de ter contratado os matadores e de ter fornecido as armas do crime, também foi julgado em março do ano passado. Ele foi condenado a 19 anos de prisão.

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