Coluna do Rio

Racionamento de energia contribui para acúmulo de processos no Rio

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10 de julho de 2001, 13h42

O racionamento de energia tem contribuído para o acúmulo de processos na Justiça do Rio de Janeiro. Como o Fórum encerra suas atividades às 18h, as audiências estão sendo marcadas em algumas Varas somente para o fim do ano. Segundo a Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj), o número de processos triplicou nas mãos dos juízes cariocas em junho.

Novos ares

O jornalista Ricardo Boechat estréia sua nova coluna, este mês, no Jornal do Brasil. Depois de quase 30 anos trabalhando no jornal O Globo, o colunista foi demitido por ter sua conversa com uma fonte gravada e publicada na revista Veja.

Um dos profissionais mais respeitados do país, Boechat foi traído pela informalidade com que os jornalistas conversam com suas fontes de informação para produzir notícias e reportagens. Apesar de ter recebido outros convites, Boechat preferiu trabalhar exatamente na empresa rival de seu ex-empregador.

Celular no trânsito

Os médicos são os campeões de multas por uso irregular de celular no trânsito. Logo depois, estão os juízes, advogados e jornalistas. A constatação foi feita por advogados que questionam, freqüentemente, os policiais militares e guardas municipais responsáveis pelo conturbado trânsito carioca.

Segundo o policial militar, Benildo Souza, um dos mais antigos da corporação que enfrenta diariamente o caos do trânsito, das 1220 infrações mensais aplicadas, 400 são por uso de aparelho celular no volante.

Comando da TAM

A sucessão na TAM não será serena como muitos imaginam. Segundo fontes ligadas a Jorge Paulo Lemann, dono de 20% da TAM e um dos principais acionistas do grupo Garantia, que já engloba as lojas Americanas e Brahma, ele quer influir na decisão que escolherá o futuro comando. De acordo com as fontes, o empresário tem dito que enquanto Rolim Amaro estava vivo, o acordo entre eles era um. Mas com a sua morte, tudo muda completamente de figura.

Contratos suspensos

A juíza da 2ª Vara de Fazenda Pública, Daniela Milanez, concedeu liminar para suspender os contratos da prefeitura com a orla Rio, responsável pelos quiosques das praias. A juíza acatou argumentos de deputados do PT de que a União deveria ter participado do processo que envolve terrenos da Marinha. Com a decisão, a Marinha será chamada para opinar sobre o assunto.

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