Posse vira ato político

Procuradores paulistas protestam contra congelamento salarial

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8 de janeiro de 2001, 23h00

O descontentamento dos Procuradores do Estado de São Paulo com a política remuneratória da Carreira foi o tema principal dos discursos proferidos na sessão solene de posse dos Conselheiros eleitos da Procuradoria-Geral do Estado, nesta terça-feira (9/1).

Na saudação aos novos conselheiros, Vitore Andre Zilio Maximiano, presidente do SindiproesP (Sindicato dos Procuradores do Estado, das Autarquias, das Fundações e das Universidades Públicas do Estado de São Paulo) pediu uma “postura firme, independente e transparente” diante do governo do Estado, “à semelhança do que fizeram os Conselheiros anteriores, que exigiram da Secretaria da Fazenda o imediato descongelamento das quotas da verba honorária”.

Desde o início do governo Covas, os Procuradores do Estado não têm recomposição de vencimentos, embora o Ministério Público e a Magistratura tenham recebido reajuste na ordem de 38%, em setembro último, mês em que tomou posse a nova Procuradora-Geral do Estado, Rosali de Paula Lima, que há mais de quatro meses vem prometendo equacionar essa questão, sem sucesso.

Setores da Carreira vem defendendo a radicalização da postura dos Procuradores do Estado diante dessa crise, acenando com a possibilidade de exigir que a Procuradora-Geral do Estado peça exoneração de seu cargo.

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