Coluna do Rio

Associação dos Magistrados critica aposentadoria aos 75 anos

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12 de fevereiro de 2001, 23h00

A polêmica emenda que amplia, de 70 para 75 anos, a idade limite das aposentadorias dos juízes brasileiros vem recebendo críticas do desembargador Antônio Carlos Vianna, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros.

Vianna mandou recado para o senador Bernardo Cabral, relator da reforma do Judiciário, no Senado. Segundo ele, a alteração “atrofia a carreira dos juízes e evita a oxigenação do Poder Judiciário”. Na Câmara, a deputada Zulaié Cobra, relatora da reforma, também não aprova a emenda.

Boca no trombone

O Rio deve ganhar uma ouvidoria para o Poder Legislativo Municipal, onde qualquer cidadão vai poder fazer críticas, sugestões e reclamações contra funcionários da Câmara dos Vereadores.

O nome mais cotado para o cargo de ouvidor é o de Raul Cid Loureiro, ex-procurador-geral do Estado, do Município e da Câmara. O ouvidor ficará diretamente vinculado à presidência da casa.

Briga acirrada

O próximo round da briga judicial entre as herdeiras de Raul Seixas e a gravadora Universal será em março. O embate promete ser duríssimo, na 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, entre os advogados Sérgio Bermudes, que vai apresentar o recurso da gravadora vencida em primeira instância e Nehamias Gueiros Júnior, que defende a família Seixas.

Criador e criação

A briga da venda da Caemi coloca em campos opostos grandes amigos e ex-sócios. Do lado dos Antunes está Ivan Nunes Ferreira, que aprendeu muito do que sabe em seus primeiros 13 anos de advocacia no escritório do professor Bermudes, que defende os Frering. O curioso é que, em outras causas, Nunes Ferreira defende a sogra de Guilherme Frering, Carmem Mayrink Veiga

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