Caso Glória Trevi

Policiais querem que cantora fique no país para esclarecer gravidez

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3 de dezembro de 2001, 18h23

Os policiais federais acusados de terem estuprado a cantora mexicana Gloria Trevi entraram com ação no Supremo Tribunal Federal para evitar que ela seja mandada de volta ao seu país. Os servidores argumentam que a presença da cantora é necessária no país até que sejam esclarecidas as circunstâncias em que ocorreu sua gravidez.

Eles alegam, ainda, que a indefinição corrobora com aqueles que estão maculando a honra e a dignidade dos requerentes, e também a imagem da instituição Polícia Federal, do Ministério da Justiça e do Brasil, principalmente, diante das afirmações da cantora, de que não permitirá a identificação do pai do seu filho.

Os policiais também já ingressaram com uma Queixa-Crime, na Justiça do Distrito Federal, contra os jornalistas responsáveis pelas notícias publicadas em 21 e 27 de novembro o passado na revista “IstoÉ”. A reportagem dizia que os servidores mantinham relações sexuais com a cantora na Superintendência Regional da Polícia Federal, onde ela esteve detida. Alegaram também que o próprio Ministério da Justiça instaurou inquérito policial para investigar as circunstâncias da gravidez.

O Supremo recebeu também pedido de Habeas Corpus, com pedido de liminar, requerendo a liberdade da cantora ou a concessão de liberdade vigiada. O HC foi impetrado por um advogado de Campinas.

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