Perda triste

Morre em Brasília a jornalista Coeli Mendes, aos 51 anos.

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1 de agosto de 2001, 15h44

Uma das mais experientes jornalistas brasileiras na área da Justiça e da Polícia Federal, a repórter Coeli Mendes, morreu às 13h05 desta quarta-feira (1/8) em Brasília.

Diversas vezes premiada por seu trabalho, a jornalista teve marcantes passagens por grandes publicações como O Estado de S.Paulo, O Globo e Correio Braziliense. Nos últimos meses Coeli era repórter da revista Consultor Jurídico na Capital Federal.

Natural de Belém do Pará, Coeli morre aos 51 anos de idade, depois de trabalhar por mais de trinta anos na cobertura jornalística em Brasília. Deixa um filho, Pablo Duque, que hoje conta com 22 anos de idade.

O sepultamento está marcado para as 17h desta quinta-feira, no Campo da Boa Esperança, em Brasília.

A jornalista foi hospitalizada na manhã da última sexta-feira. Fragilizada depois de uma cirurgia no cérebro, Coeli Mendes vinha sendo medicada com corticóides. Sua internação, no Hospital Regional da Asa Norte, se deu por uma grave infecção nos brônquios que, ao primeiro exame, constatou-se ser pneumonia.

Encaminhada ao Hospital de Sobradinho, bastante debilitada, Coeli acabou sucumbindo diante de uma embolia pulmomar. Seu organismo não reagiu. Faltaram-lhe defesas para conter a infecção.

É uma ironia que um ser humano tão forte, uma jornalista corajosa que se notabilizou pela cobertura de reportagens perigosas – em uma delas chegou a ser alvejada por um tiro -, venha a morrer assim. “Perdemos uma de nossas melhores profissionais e uma criatura maravilhosa”, lamentou o jornalista Bartolomeu Rodrigues, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Brasília, atualmente assessor de imprensa da OAB Federal.

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