Negócios ampliados

Escritório brasileiro de advocacia abre representação na China

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9 de abril de 2001, 0h00

O escritório de advocacia internacional Noronha-Advogados, com sede em São Paulo, é o primeiro de toda a América Latina a receber autorização do governo chinês para se estabelecer no país. A formalização do acordo será na quinta-feira (12/4), em Beijing (Pequim). O ministro da Justiça da República Popular da China, Zhanf Fusen, entregará o certificado de aprovação ao advogado e sócio-sênior Durval de Noronha Goyos Júnior.

O Noronha-Advogados comemorou a velocidade da aprovação da autorização, que geralmente demora até oito anos. No caso do escritório, aconteceu em 12 meses. Ao todo, a China aprovou este ano o estabelecimento de 11 escritórios estrangeiros em seu território.

A cerimônia de entrega do certificado está sendo organizada pelo Departamento de Advogados e Notários do Ministério da Justiça da China. Estarão presentes, além do ministro Fusen, o vice-ministro da Justiça, Duan Zhengkon e representantes da embaixada do Brasil. Os representantes do escritório serão, além de Durval de Noronha, as advogadas Lilian Thomé, sócia responsável pela área de Fusões e Aquisições, e Lidia Jiang Hong, diretora do setor Chinês.

No dia 13 de abril, a convite do Ministério do Comércio do Exterior e Cooperação Econômica da China, Noronha fará uma palestra sobre “Comércio Multilateral”. Também estão agendados o encontro do advogado brasileiro com a área jurídica do Ministério da Justiça e uma audiência particular com o ministro Zhanf Fusen.

O interesse pela China parte tanto do potencial de investidores interessados em fazer negócios naquele país, quanto atender à abertura do próprio mercado chinês para o mundo, com a sua possível inclusão na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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