Interesse despertado

Fim de passe de jogador estimula crescimento do Direito Esportivo

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4 de abril de 2001, 0h00

O fim do passe de jogador de futebol pela Lei Pelé está estimulando o crescimento do Direito Esportivo no Brasil. Especialistas acreditam que o comércio de jogadores deve se tornar um novo filão para os advogados.

A área já desperta o interesse da comunidade jurídica no Brasil. É o caso do advogado Paulo Roberto Murray, que resolveu criar um departamento de Direito Esportivo em seu escritório. O novo departamento será coordenado pelo advogado Ricardo Oliveira D´Ottaviano, recém contratado da Deloitte, Touche e Ross. Oliveira é mestrando na área, pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec). A sua tese é sobre o impacto dos esportes profissionais na economia mundial.

Segundo Murray, a criação do departamento foi motivada pelos escritórios associados do Pannone Law Group E.E.I.G., associação entre escritórios de advocacia, com sede administrativa em Bruxelas, na Bélgica. Os escritórios europeus integrantes do Pannone Law Group E.E.I.G. têm forte atuação na área do Direito Esportivo, representando grandes clubes de futebol e jogadores naquele continente. De acordo com ele, a tendência é que os clientes necessitem, num futuro breve, de assessoria jurídica de qualidade no Brasil.

O advogado do departamento recém-criado deverá passar uma temporada no escritório de Barcelona, Bufete Pintó Ruiz y Del Vale, um dos maiores em respeitabilidade na área. Seus clientes são grandes clubes europeus como Barcelona e Real Madrid.

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