Piora a situação de Pimenta

Diminuem as chances da defesa de Pimenta Neves

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28 de setembro de 2000, 0h00

O jornalista Antônio Pimenta Neves continua preso e suas chances de ser solto diminuiram nesta quinta-feira (28/9). O juiz relator, Haroldo Luz, negou os dois pedidos de habeas corpus (um para suspender a prisão preventiva, outro para que ele seja transferido para uma clínica). Suspenso o julgamento, pelo pedido de vista do desembargador Pedro Gagliardi, a decisão foi adiada para a próxima semana. A Câmara é composta por três juízes.

Em Ibiúna, no depoimento das testemunhas de acusação, ficou-se sabendo de que uma segunda pessoa viu o crime: Marlei Setti, mulher do proprietário do haras onde Sandra Gomide foi assassinada, revelou ter visto quando Pimenta Neves desferiu o segundo tiro em sua ex-namorada.

Segundo o assistente da acusação, Luiz Flávio Gomes esse fato “é um componente novo e que deve comprovar que ele agiu de surpresa e sem dar chance de defesa para a vítima”, disse. O advogado disse que a mulher subiu pela rampa e viu Pimenta apontando a arma para a cabeça de Sandra, que já estava no chão. Os advogados de acusação informaram que, em seu depoimento, o caseiro João Quinto de Souza, que também presenciou o crime, confirmou a premeditação do ato. “O jornalista ficou várias horas no haras esperando só a hora de matar Sandra”, disse Gomes.

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