Coluna do Rio

Índice de reprovação atinge 98% em concurso para juiz no Rio

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17 de fevereiro de 2000, 23h00

Procura-se juízes

A reprovação de 98% dos candidatos inscritos no concurso para juiz no Estado do Rio deverá aumentar nas próximas semanas. É que os aprovados até agora – apenas 52 – ainda terão que se submeter a outras provas (direito civil, penal e constitucional, todas orais). Os testes serão aplicados pelo Tribunal de Justiça, em março.

De olho em Edmundo

O Tribunal de Justiça do Rio recebeu fax do Superior Tribunal de Justiça, para que tome as providências necessárias no sentido de alertar as autoridades de migração: o jogador Edmundo está proibido de se ausentar do país. Segundo a 6ª Turma do STJ, Nem mesmo por um período superior a oito dias fora de sua residência o craque pode permanecer.

Fim do mini-zôo

O luxuoso condomínio Praia Guinle, em São Conrado, ficará livre, pelo menos por enquanto, dos 20 pequenos cães criados pela ambientalista Fernanda Colagrossi em seu apartamento no 14º andar. Oficiais de Justiça se dirigiram ao local para cumprir decisão da juíza Danielle Cunha Gomes, da 20ª Vara Cível, que concedeu liminar na ação movida pela cantora Simone.

A ação também é assinada pelo vizinho que mora abaixo de Fernanda, no 13º andar, o cantor e compositor Gilberto Gil. Uma verdadeira operação está sendo montada na porta do Fórum para a mudança: três carros e um táxi já foram mobilizados.

Investigando Naya

Agentes da Polícia Federal apreenderam duas caixas de documentos no Hotel Saint Paul, do qual o ex-deputado Sérgio Naya é dono em Brasília. Antes de ser preso, em dezembro do ano passado, Naya utilizava um andar do hotel como escritório.

Os agentes informaram que não poderiam dar detalhes da operação porque o mandado de busca foi expedido pela Justiça do Rio. Fiscais da Receita Federal fizeram parte da operação, mas também não quiseram prestar informações.

Saldo negativo

A advogada americana Elisa Barnes, que ficou famosa por ter entrado com cerca de 30 ações na Justiça dos EUA contra a indústria de armas, na verdade, só ganhou até agora uma única ação – ainda assim em primeira instância. O fabricante já recorreu.

Em Cincinatti, Bridgeport e Miami, todas as suas outras ações foram rejeitadas pelos tribunais. A advogada vem a ser consultora do Viva Rio para ações do gênero que eventualmente venham a ser movidas no país.

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