Coluna do Rio

Coluna do Rio: Judiciário fica com apenas 0,07% do Orçamento da União.

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24 de dezembro de 2000, 23h00

Os números são do Orçamento federal e foram pinçados pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Antonio Carlos Viana Santos: o Legislativo ficará com 0,23% do bolo; o Executivo, com 21,94%. Para o pagamento de precatórios serão destinados 0,77%.

Para o Judiciário, serão canalizados modestos 0,07%.

Para o pagamento do serviço da dívida – que são os juros e correção das dívidas internas e externas – serão destinados 76,84%.

Agruras do paraíso

Nélson Tanure, o novo dono do JB, como todo grande empresário, vive atormentado por grandes e pequenos problemas.

Gostaria de ser elogiado por quem o critica e vice-versa.

Vida difícil a dos empresários brasileiros.

Mão única

O governo e a Justiça já sabem que são remotas as chances de o empresário Alberto Cacciola ser extraditado para o Brasil. Ele tem dupla nacionalidade e o Brasil não tem tratado de extradição com a Itália.

A meta é condená-lo a cumprir pena na Itália para onde o empresário embarcou depois de vender 90 imóveis no Rio.

Fora do ponto

É grande o esforço do iG para divulgar na imprensa tradicional a sua página de notícia NO.

O investimento tem sido grande mas o retorno, nem tanto.

A idéia é continuar tentando.

Cartão vermelho

Na transmissão do jogo entre São Caetano e Cruzeiro, pela Copa João Havelange, a TV Globo proporcionou um “furo” a seu público revelando que o jogador César, uma das sensações do novo bicho papão do futebol brasileiro, foi condenado por roubo, cumpriu a pena e reabilitou-se, tornando-se evangélico.

Nos dias seguintes, o pobre César tornou-se, junto com o goleador Adhemar, a sensação das jornadas esportivas.

Com os filhos de ricos ninguém faz essas maldades.

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