Justiça do Trabalho

O teto salarial de R$ 11.500 está defasado, dizem juízes

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20 de dezembro de 2000, 23h00

Uma comissão de juízes do Trabalho solicitará um estudo à UNB para pesquisar, minuciosamente, as perdas dos magistrados durante os seis anos em que ficaram sem aumento. O estudo deverá acontecer na segunda semana de janeiro.

A decisão é da Anamatra porque os juízes do Trabalho discordam do valor do teto salarial de R$ 11.500, defendido pelo ministro Carlos Velloso, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Para os juízes, o valor não leva em consideração as perdas salariais dos últimos seis anos sem aumento.

Os magistrados reconhecem a importância da discussão sobre um teto salarial para o funcionalismo público, mas afirmam que o valor de R$ 11.500 está defasado.

Segundo Gustavo Tadeu Alkmim, presidente da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), o valor defendido pelo ministro preserva o adicional por tempo de serviço, mas não repõe as perdas.

Alkmim defende um valor que compense as perdas salariais e preserve a gratificação de até 35%, que é válida apenas para magistrados de último nível.

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