Coluna do Rio

Cidade fluminense ainda não conhece seu prefeito

Autor

5 de dezembro de 2000, 23h00

Depois de dois meses das eleições, a cidade de Areal, a 100 km do Rio de Janeiro, ainda não sabe quem terá como prefeito.

O ex-prefeito Amarílio Jairo Lima, o Lilinho (PDT), não conseguiu ter a sua candidatura reconhecida por causa de irregularidades em sua conta. Ele concorreu à reeleição sob subjudice.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE) perdeu por unanimidade. Agora o processo será julgado no TSE, o que provavelmente só ocorrerá em fevereiro.

Acusações no poder

O ex-ministro das Comunicações, Mendonça de Barros, incomoda o poder, mesmo estando fora do governo desde que agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) grampearam os telefones do BNDES.

No seu site, a primeira leitura é um ácido e contínuo espaço de ferrenhas críticas ao governo Fernando Henrique e a seus ministros, especialmente, o da Fazenda, Pedro Malan, a quem não poupa adjetivos fortes.

Malan acredita que ele “pirou”. Na última edição, o site ampliou suas críticas, com a insinuação de que “muitos ministros” do STF e “parlamentares” da base governista trabalhariam contra a aprovação da quebra do sigilo bancário e fiscal. A razão? Eles seriam sonegadores.

Ainda na semana passada, críticas à política educacional no seu site irritaram profundamente o ministro da Educação, Paulo Renato.

Mendonça de Barros usa a primeira leitura como metralhadora giratória bem ao estilo de seu amigo e ex-ministro Sérgio Motta. Mas, no fim de semana, exagerou: atacou os ministros do Supremo. Terá troco.

Agilidade

A Corregedoria Geral da Justiça do Rio reúne cerca de 90 magistrados da área criminal no dia 8/12 (sexta-feira). O Detran e a Polinter mostrarão o novo sistema de alimentação, controle e emissão das Folhas de Antecedentes Criminais (FAC).

Os novos sistemas permitirão a comunicação informatizada com os gabinetes dos desembargadores e juízes criminais.

Autores

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!