Justiça no currículo

Juízes explicam funcionamento do Judiciário nas escolas

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18 de abril de 2000, 0h00

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) está indo às escolas de 1º e 2ª graus explicar aos alunos como funciona a Justiça. Nas “aulas” também são transmitidas noções de ética e cidadania aos estudantes.

Trata-se do projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola”, lançado no Rio de Janeiro em março de 1999. O projeto é realizado em quatro etapas, num período aproximado de 90 dias.

Num primeiro momento, os juízes encontram-se com professores para debater a melhor maneira de transmitir aos alunos noções de cidadania, ética e justiça. Em seguida, os professores que participaram do encontro repassam as informações a todo o corpo docente da escola, que, por sua vez, faz o mesmo com os alunos.

Durante as aulas, os professores distribuem material didático, revistas e gibis referentes a direitos do Trabalho, Meio Ambiente, Consumidor, Eleitoral e da Criança e do Adolescente. O trabalho é feito por meio de cartilhas e gibis.

A programação é complementada com uma visita ao fórum, para que os alunos conheçam a rotina do Judiciário e tenham contato direto com os juízes. Para fechar o projeto, os estudantes são convidados a expressar em textos e desenhos o resultado de toda essa experiência.

Na última segunda-feira (17/4), a AMB lançou a 3ª edição da Cartilha da Justiça no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, no Rio de Janeiro. A cartilha faz parte do projeto.

Para o presidente da entidade, desembargador Antônio Carlos Viana Santos, “a cartilha representa o compromisso da magistratura nacional com a difusão da informação sobre o universo do direito, que é garantia essencial ao exercício da cidadania e inseparável da efetividade do Estado Democrático de Direito”.

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