Ex-presidente da OAB de Caxias é acusado de explorar prostituição infa
21 de setembro de 1999, 0h00
O juiz Carlos Henrique Rodrigues Veloso, da 3ª Vara Criminal de Caxias (MA), deve decidir nos próximos dias se decreta a prisão preventiva do ex-presidente da subsecção local da OAB, Hélio Coelho da Silva. O pedido foi feito pelo Ministério Público, que investiga o envolvimento do advogado com a prostituição infantil na cidade.
Os promotores Lítia Cavalcanti e Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues – responsáveis pelas investigações – alegam que a liberdade de Hélio estaria intimidando testemunhas de acusação. Também estão sendo investigados pela mesma acusação o juiz Adinaldo Cavalcante e o comandante da Polícia Militar, Edmilson Saldanha.
Segundo Cordeiro Rodrigues, o ex-presidente da OAB de Caxias já confessou a um delegado da Polícia Federal que manteve relações sexuais com duas menores em um hotel da cidade. Quanto ao fato de o advogado estar ligado a uma suposta máfia do sexo, o promotor apenas informa que o caso está em fase de investigação.
O promotor afirmou que já foi enviado ao Tribunal de Justiça maranhense um relatório das investigações, já que o TJ é a instância competente para apurar as denúncias que envolvem o juiz.
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